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Estado está mais gordo, mas “reina a confusão”

Opinião

Estado está mais gordo, mas “reina a confusão”

15 fev, 2022 • Miguel Coelho , Cristina Nascimento


Comentador da Renascença considera que salários no Estado são “muito bons para o pessoal menor”, mas “muito pouco atrativos” para professores ou médicos, entre outros.

Henrique Monteiro lamenta que o Estado, que atingiu o valor mais alto de sempre no que respeita a número de funcionários, não apresente melhor produtividade.

No espaço de debate do programa D´As Três da Manhã, o comentador diz que 730 mil funcionários parece-lhe “muitos”, acrescentando que seria “interessante saber onde é que eles estão e o que é que eles fazem”.

“Eu acho que nos últimos anos se veio provar que tem sido uma desorganização brutal, reina a confusão.”

Ainda sobre a falta de funcionários nalguns setores. Henrique Monteiro não tem dúvidas que a razão para isso é que “o Estado paga pouco”.

“Os salários do Estados são muito bons para o pessoal menor, mas são muito pouco atrativos para professores ou médicos”, argumenta, dando como exemplo que "há motoristas a ganhar mais do que técnicos superiores".

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