02 jun, 2021 • Marta Grosso
Ser o Estado a controlar o discurso dos cidadãos “tem um nome, que é ditadura”, diz o comentador d’As Três da Manhã, para quem a Carta dos Direitos Digitais (e, sobretudo, o seu n.º 6), “não faz absolutamente sentido nenhum”.
“Quem faz o ‘fact-checking’ na sociedade são os jornalistas e o meu papel como intelectual, comentador, escritor, jornalista ‘tout cour’ é desafiar a verdade oficial”, sublinha.
“Eu tenho direito de dizer que o Sol gira à volta da Terra. Tenho esse direito e ninguém mo pode tirar. O que eu não posso fazer é usar a minha expressão para dizer que vou bater em todas as pessoas que acham que é ao contrário”, sublinha Henrique Raposo.
“Há uma diferença entre liberdade de opinião e a ação. E quando insultas e instigas à violência já é uma ação. Esta é a única divisória que o Estado pode fazer”, reforça, lamentando que só tenha dado pela Carta dos Direitos Digitais esta semana.