09 fev, 2022 • Marta Grosso
“Trata-se de uma situação extremada do chamado cansaço pandémico”, começa por dizer para logo chamar a atenção “para a substância da questão”: “é ou não legítimo que, para passarmos uma fronteira, tenhamos vacina?”
Na opinião deste comentador d’As Três da Manhã, é “inaceitável esta segregação entre vacinados e não vacinados – e não sou negacionista nem extremista”, avisa.
O “assunto é sério” e “central: pode um produto de uma farmacêutica definir ou redefinir as fronteiras da liberdade e da cidadania?”
Henrique Raposo considera que há muitos “grupos alegadamente sofisticados” se deviam pronunciar sobre “aquilo que me parece ser um avanço do Estado nas nossas liberdades e garantias”. E estão calados.
O comentador teme que estejamos a criar “uma cultura em que aquilo que as farmacêuticas dizem é imediatamente aceite pela DGS e pelos governos” e diz que “isso não é aceitável”.
Lembra que “a indústria farmacêutica tem um rasto de erros gravíssimos” e, “ainda para mais, esta vacina não impede o contágio. Há um abismo entre o que a vacina faz e a narrativa imposta”.