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Jacinto Lucas Pires-Henrique Raposo
Um escritor, dramaturgo e cineasta e um “proletário do teclado” e cronista. Discordam profundamente na maior parte dos temas.
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Jacinto Luas Pires-Henrique Raposo - Greves e Bolsonaro - 01/10/2018

H. Raposo

Bolsonaro: #elenão. Mas porque há tanta a gente a dizer #elesim?

01 out, 2018


Lucas Pires diz que as declarações do candidato brasileiro são “de estarrecer qualquer pessoa à direita, à esquerda, ao centro”. Os dois comentadores falaram ainda sobre as constantes greves em Portugal.

A uma semana das presidenciais no Brasil, o candidato Jair Bolsonaro (extrema direita) lidera as notícias (e, tudo indica, as sondagens), mas também a polémica.

Depois de um fim de semana com manifestações pró e contra o candidato, Henrique Raposo diz na Renascença que temos que perceber este fenómeno.

“Se é tão óbvio para nós que é #elenão, porque é que há tanta gente a dizer #elesim?”, questiona. Há que perceber “porque é que estas figuras [Bolsonaro e Trump] têm tanto palco”, defende.

Tal como Jacinto Lucas Pires, o comentador considera que Bolsonaro é o resultado do estado da sociedade brasileira atual. “Um ambiente de crise e violência que o Brasil vive e que me parece um regime em falência, preso por arames”, refere Lucas Pires.

Ao nível nacional, os dois comentadores falaram sobre as greves que, semana após semana, vão afetando os portugueses.

Henrique Raposo justifica a sucessão de protestos com o facto de o Orçamento do Estado estar quase a fechar e “as corporações que trabalham no Estado estarem a meter os trunfos todos em cima da mesa para conseguirem os aumentos que pretendem”.

E questiona: “na CP, faz sentido aumentar as pessoas que lá trabalham ou faz sentido investir de facto nos comboios e nas linhas?”

Jacinto Lucas Pires considera que os sindicatos devem ponderar se a greve não está a cair na banalização, apesar de ser “um direito fundamental” e fazer “parte do jogo democrático normal”.

Comentários
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  • Anónimo
    01 out, 2018 16:26
    Porque alguém dá palco à escumalha fascista. Não se pode dar plataformas a esse tipo de gente.