Siga-nos no Whatsapp
Jacinto Lucas Pires-Henrique Raposo
Um escritor, dramaturgo e cineasta e um “proletário do teclado” e cronista. Discordam profundamente na maior parte dos temas.
A+ / A-
Arquivo
Jacinto Lucas Pires e Henrique Raposo - Discurso de Marcelo - 02/01/2019

H. Raposo

Discurso de Ano Novo de Marcelo tem "uma enorme contradição"

02 jan, 2019


Comentadores da Renascença falaram ainda sobre a tomada de posse do novo presidente do Brasil.

O discurso de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa apresenta "uma enorme contradição". A opinião é do comentador da Renascença Henrique Raposo perante o apelo do Presidente da República para que os políticos sejam cautelosos relativamente às promessas eleitorais.

"Este é o mesmo Marcelo que na semana passada se colocou ao lado da ambição irrealista dos professores. Há aqui uma contradição enorme neste discurso", diz Henrique Raposo que, no global, considerou que as palavras de Marcelo foram "um discurso de ocasião".

Já Jacinto Lucas Pires lembrou que o começo de um ano eleitoral é sempre "um período muito sensível" para o presidente falar.

Os dois comentadores falaram ainda sobre a tomada de posse do novo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Henrique Raposo considera que Bolsonaro encaixa "perfeitamente" na caricatura de "Sinhozinho Malta", personagem da telenovela brasileira "Roque Santeiro".

"Era o coronel que representava os velhos coronéis da ditadura e dizia 'estou certo ou estou errado", explica Raposo. "Todo o discurso de Bolsonaro é pré ou pós guerra civil: 'ou estão comigo ou estão com a desordem'", diz, acrescentando que "se fosse brasileiro, estaria à procura de passagem para Lisboa".

Sobre o atual momento político brasileiro, Jacinto Lucas Pires diz que este é um "período muito triste" e um "espetáculo de hipocrisia" que nos "faz temer o pior".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • SÉsamo
    03 jan, 2019 lisboa 14:20
    Para os pró marxistas a subida no MUNDO dos Conservadores é incompreensível mas na realidade quem impôs regras de condicionamento das liberdades individuais,controle dos cidadãos com ficha única fiscal,congelamento de bens e contas a torto e direito ,leis retroativas sobre proprietários em deveres dos estado ,falência de cidades,dificuldades nas áreas produtivas,insegurança nas ruas e habitaçoes etc quem FOI?Preferem Maduro,Coreia do Norte,Cuba????.
  • Cidadao
    02 jan, 2019 Lisboa 12:38
    "... ambição irrealista dos professores." !? Eles só querem o que é apenas justo. Aceitaram que a reposição fosse faseada por 7 anos, não pedem que seja imediata, nem pedem o dinheiro que deixaram de ganhar por um congelamento de 10 anos do qual ninguém lhes falou quando foram para o Serviço Público. Imagine que a moda pega e agora os congelamentos se tornam uma constante quando houver governos que para dar à Banca ou quererem ser os "bons alunos" em Bruxelas, passam a congelar tudo, sempre claro, em nome do "Supremo Interesse Nacional" - na interpretação "deles"? Agora vamos fechar os olhos ao que se passou nesses 10 anos e que tem repercussões além dos salários perdidos e de 300 ou mais euros a menos na Reforma?