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Jacinto Lucas Pires-Henrique Raposo
Um escritor, dramaturgo e cineasta e um “proletário do teclado” e cronista. Discordam profundamente na maior parte dos temas.
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J. Lucas Pires

"Espero que a banca faça um esforço para dar o que recebeu"

06 abr, 2020 • Sílvio Vieira , Anabela Góis (moderação do debate)


A reunião de Marcelo Rebelo de Sousa com os líderes dos cinco maiores bancos nacionais foi tema de debate no habitual espaço de comentário da Renascença.

Jacinto Lucas Pires e Henrique Raposo concordam que os bancos devem prestar ajuda às empresas e aos cidadãos, nesta fase crítica que o país e o mundo atravessam, provocada pela pnademia de Covid-19. Marcelo Rebelo de Sousa reúne, esta segunda-feira, com os líderes dos cinco maiores bancos nacionais. O Presidente da República vai apelar a uma resposta rápida e robusta das instituições bancárias às necessidades dos portugueses.

"Espero que a banca agora faça um esfoço para, em certa medida, dar o que recebeu. É preciso agilizar as linhas de crédito, dar informação rápida às empresas, simplificar processos resolver moratórios como deve ser", defende Jacinto Lucas Pires, apesar de consciente de que "isso não vai ser suficiente". "Era preciso que a UE desse apoios diretos às empresas e aos cidadãos", acrescenta.

Henrique Raposo espera que os bancos mantenham a porta aberta para quem os procura e facilitem soluções. ”É bom que o pequeno empresário que vai ter com o seu gestor de conta não tenha uma porta fechada", diz.

O comentador sublinha que "os bancos vão perder dinheiro, como todos nós", mas "é bom que os gestores bancários para o ano não tenham prémios 'pornográficos'". Henrique Raposo sugere, noutra dimensão, que as empresas que estão a "ter lucros anormais [nesta fase] deviam dividir esse excesso pelos seus trabalhadores".

Comentários
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  • Observador
    07 abr, 2020 Portugal 13:38
    Sim, é necessário, principalmente porque o Patrão dos Patrões, o tipo da CIP já se candidatou também a receber 20 000 Milhões de Euros a fundo perdido para "manter os postos de trabalho e as empresas a laborar", ou seja, o Estado financiar o privado, depois de já o ter feito com o lay-off. Foi o Estado que evitou falências e desemprego generalizado, pois a palavra de ordem no Privado era "encerrar e despedir".