22 abr, 2022 • Miguel Coelho , Marta Grosso
João Duque “concorda plenamente” com a queda das máscaras nas escolas e em locais fechados (com exceção de unidades de saúde, lares e transportes públicos).
“Pelas estatísticas que vi, acho que há apenas um indicador em que ainda estamos no vermelho, que é o dos óbitos, mas é porque se faz a média com base em 14 observações. Se fizermos a média com base em sete, já estamos abaixo dos 20, que acho que era o número de referência. Acho que uma média a sete dias abaixo de 20 já significa que, de facto, que parece que estamos robustamente abaixo do indicador”, sustenta.
O comentador das Três da Manhã, que é professor, confessa que será um “motivo de celebração” estar nas aulas sem máscara, mas adianta que há outras precauções que se podem tomar, como “abrir as janelas com mais frequência, pedir aos alunos para ocuparem sempre os mesmos lugares, porque isso pode ser útil em caso de algum aparecer positivo”.
João Duque lembra ainda que, antes da pandemia, tinha alunas chinesas que entravam na sala com máscara porque estavam constipadas e não queriam transmitir aos outros.
Perante isto, o economista conclui: “Acho que temos de ser todos muito sensatos e usar a máscara quando acharmos que temos de nos defender a nós e aos outros”.