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“É importante saber-se e saber por que razão” Pedro Nuno Santos não sabia da compra de ações dos CTT

João Duque

“É importante saber-se e saber por que razão” Pedro Nuno Santos não sabia da compra de ações dos CTT

04 jan, 2024 • Sérgio Costa , Olímpia Mairos


Para o comentador da Renascença é também importante “saber se havia pessoas com acesso a informação e que teriam feito uso dessa informação para seu benefício pessoal”.

O comentador da Renascença João Duque diz que Pedro Nuno Santos terá de explicar melhor o caso da compra pelo Estado de ações dos CTT.

“O líder do Partido Socialista, neste momento, devia ter maior preocupação em saber por que razão se passou o que se passou, para esclarecimento de todos”, diz o o comentador no seu espaço n’As Três da Manhã, depois de Pedro Nuno ter dito que nada tem a ver com a compra das ações dos CTT e que explicações sobre o caso devem ser pedidas ao GovernoTT e que explicações sobre o caso devem ser pedidas ao Governo.

“Até para esclarecimento de que ele não esteve de todo envolvido no conhecimento daquele tipo de ações e para saber-se que, no fundo, o Governo funcionava de uma forma muito disfuncional”, acrescenta.

João Duque lembra que estamos a falar de uma intervenção que, em termos práticos, não tinha na quantidade que foi feita qualquer relevância para uma posição acionista, porque 0,24% de ações não são absolutamente nada”, mas defende que “é importante saber-se e saber por que razão o titular da pasta não sabia - se não sabia – e, se sabia, se estava de acordo com esse tipo de intervenção”.

No espaço de comentário da Renascença, o economista questiona também “por que razão é que o Estado começou a comprar ações de uma empresa específica em detrimento de outras, por via da Parpública”, considerando tratar-se de “uma situação um bocadinho estranha que quem está a negociar ou para começar a negociar uma concessão tome posição acionista, para ficar dos dois lados, aparentemente, do negócio”.

Além de considerar ser “um bocadinho estranho que se faça isto como mera aplicação de capital”, João Duque diz que “interessa saber em que medida é que a informação que foi transmitida a pessoas foi devidamente usada, porque há um parecer da Parpública que, depois, dá conforto à intervenção da Parpública e foi feita a pedido do Estado”.

“Em que medida é que esta informação, depois, é apropriada por pessoas, porque, se formos ver a evolução da cotação, é estranhíssimo que, assim que o parecer é emitido, as ações que negociava 2,3 2,4 euros passam para a ordem dos 4 e tal no espaço de muito pouco tempo, de semanas. E, portanto, a minha preocupação é saber se havia pessoas com acesso a informação e que teriam feito uso dessa informação para seu benefício pessoal”, acrescenta.

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