09 jul, 2024 • Sérgio Costa , Daniela Espírito Santo
A procuradora-geral da República, Lucília Gago, passou de “pouca intervenção pública” para “muita”. Para o comentador Renascença João Duque, as duas entrevistas de Lucília Gago não são “demais”.
No “espaço muito mediatizado” português, onde “tudo comenta tudo”, a atitude “bloco de granito” da procuradora “até parece um bocadinho estranha”, mas João Duque admite simpatizar com esta atitude mais discreta “no meio desta algazarra mediática” onde até o Presidente da República “comenta tudo”, desde “desfiles de moda a jogos de futebol”.
O comentador não estava, no entanto, à espera que a procuradora-geral da República reagisse da forma que reagiu quanto ao processo Influencer e falasse de uma campanha orquestrada contra o Ministério Público, julgando-a “insensível a este tipo de crítica”.
As respostas de Lucília Gago não serviram, assim, para acalmar a polémica, mas João Duque acredita que Gago só se “defendeu com a mesma moeda com que a atacam”.
Para Duque, o “parágrafo” onde era mencionado António Costa “lhe serviu para fazer tudo aquilo que ele desejava”, que era “sair do Governo”.
“Parecia que tinha sido lá colocado para ele ter a melhor das desculpas”, graceja.