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João Duque. Há uma "total ausência" de regulação e fiscalização de apostas e jogos ilegais

João Duque

Há uma "total ausência" de regulação e fiscalização de apostas e jogos ilegais

19 dez, 2024 • Sérgio Costa , João Malheiro


Em termos de arrecadação de impostos, serão 270 milhões de euros “ou mais” que deixam de entrar nos cofres do Estado.

João Duque considera que há uma "total ausência" de regulação e fiscalização de apostas e jogos ilegais online.

A Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO) vai avançar com a maior denúncia formal contra 17 figuras públicas e influencers que fazem publicidade a operadores de jogo não licenciados.

O comentador da Renascença diz que "não é difícil" que o Estado perceba que há apostas ilegais, mas refere que ficou surpreendido "pelo volume do que está em jogo".

"O online vemos ainda menos e não temos noção dos milhões de euros que são jogados todos os dias", indica.

O mais recente estudo da APAJO revela que 40% dos apostadores jogam em plataformas ilegais e que o volume de transferências de dinheiro para estas plataformas chega a superar as do mercado regulado.

Em termos de arrecadação de impostos, serão 270 milhões de euros “ou mais” que deixam de entrar nos cofres do Estado.

João Duque aponta que os jogos ilegais evitam pagar impostos, o que implica uma grande receita que o Estado deixa de cobrar.

"Como a taxa também é um bocado elevada, as pessoas acham quenão devem pagar o imposto sobre algo que acabaram de ganhar, sem esforço. Essa fuga também pode ser lidada com uma taxa elevada, mas há necessidade de receita sempre", considera, ainda.

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