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Nota de Abertura
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A nossa escolha

20 nov, 2015 • Opinião de Nota de Abertura


Estranha-se que num país há anos suspenso sobre o abismo demográfico e económico-financeiro seja a vida dos mais desprotegidos o alvo primeiro e fácil das “verdades” matemáticas.

A nova maioria parlamentar começou a mostrar ao que vem, colocando na agenda os chamados temas fraturantes. Valha a verdade que, ao menos nesta matéria, não houve surpresas: a campanha foi clara.

Estranha-se, contudo, que num país há anos suspenso sobre o abismo demográfico e económico-financeiro seja a vida dos mais desprotegidos o alvo primeiro e fácil das “verdades” matemáticas.

Com a mesma liberdade de quem faz estas opções, muitos serão os que as contestam e querem fazer do direito à vida e da família um terreno sem cedências.

Esta é também a nossa escolha.

Comentários
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  • Eu não concordo!
    21 nov, 2015 Lisboa 09:48
    Tenho uma família normalíssima, com pai, mãe e filhos. Não tenho, nem na família nem entre os amigos, casais homossexuais. E adicionalmente sou cristã convicta, na maior parte dos dias. No entanto, basta olhar para a sociedade para perceber que as ditas "verdades" matemáticas não existem (preto ou branco). Existem sim muitas zonas cinzentas, numa diversidade incrível. E considerem certa ou errada essa diversidade, não é isso que está em causa. Em causa está que o mundo não é "perfeito", segundo a bíblia, e nunca o será. Mas eu também acredito que quem escreveu a bíblia percebeu claramente mal muitas coisas (e outras foram e são manipuladas)..todos os homens falham. Como tal, dever-se-á olhar para as soluções, enquanto bons cristãos, em lugar de se perder tempo e fazer finca pé, com romantismos irreais. Dito isto, eu prefiro que uma criança esteja rodeada de amor, mesmo que esse amor não seja o que vem na bíblia, do que num orfanato ad eternum, a crescer sozinha e sem a dedicação que merece. O que interessa é o amor, sempre, e nada mais! Porque muitas, se não todas, as crianças que vão parar as instituições, por maus tratos e abusos, vêm de famílias ditas "normais", e de pai e mãe....mas ausentes de amor e de responsabilidade e respeito pelos melhores interesses da criança. Portanto, eu que conheço Jesus há várias décadas, e que falo frequentemente com Ele, duvido que Ele - tolerante, amoroso e sempre a favor das crianças - tivesse uma opinião diferente da minha.
  • Carlos
    20 nov, 2015 Lisboa 10:12
    Concordo e corroboro a posição da RR, porém a RR também, a pretexto de informar, promove muito lixo, depois lamentam-se.