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O Mundo em Três Dimensões - Área ardida em 2017 - 24/10/2017

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Distrito de Setúbal destruído. Ou a imagem mais gráfica para os 5,5% do país que ardeu este ano

24 out, 2017 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)


O exemplo é Setúbal, mas podia ser qualquer outro distrito do país com área aproximada, como Viseu ou Guarda. Ou metade do distrito de Beja, que é o maior do país com mais de 10.000 quilómetros quadrados. Ao todo, Portugal perdeu 5.064 quilómetros quadrados à custa dos incêndios deste ano. É exactamente a área total do distrito de Setúbal. Que tem quase 870 mil habitantes.

O assunto não nos larga neste atípico arranque de Outono, com a persistência das temperaturas elevadas associada à ausência de chuva.

O pior dia do ano, com mais de 500 incêndios, foi o segundo mais mortífero de uma época de fogos para esquecer. E aconteceu há pouco mais de uma semana.

Foi o culminar de uma tragédia de tal dimensão, que os dias quentes mantêm o país em alerta e os bombeiros em prontidão. Menos de 29.000, de acordo com dados de 2015 do Instituto Nacional de Estatística. Em 2005, eram 42.000.

Até ao final do mês, duplica a disponibilidade de meios aéreos: passam a ser 35, entre aviões e helicópteros estrategicamente posicionados de Norte a Sul.

Porque 88% do país está em situação de seca grave. O que significa que os terrenos que ainda não foram devastados pelas chamas, além de sujos, estão secos.

E a temperatura máxima prevista, por estes dias, é de 29 graus em Santarém. Não muito diferente da que é esperada no Interior Sul do país.

E chuva, nem vê-la. Pelo menos até ao final da semana.

Comentários
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  • 24 out, 2017 15:41
    Pois! o que se diz/escreve manifesta numa grande parte das vezes um "afastamento" abismal daquilo que, ainda, são as normas da Deontologia. Pois se até há erros graves, gramaticais e outros, nos textos quer na comunicação formato papel, quer nas legendas da informação tv's. Passei dez anos na redacção na um matutino lisboeta. Sou do tempo do rigor, do tempo de fazer cumprir as normas do Livro de Estilo. Não sou saudosista nem conservadora; a abolição da Censura Prévia foi uma das melhores coisas que nos trouxe Abril. Mas pasmo com os "estilos", os "sensacionalismos", com a falta de respeito de alguns jornalistas para com quem os lê. Esta de Setúbal é de uma... - nem sei se diga, pois iria agredir- Esta de Setúbal é de uma infantilidade primária... Ah que se cá voltassem os brilhantes cérebros que valorizam as prosas e os jornais onde as inseriram; - São tantos. Quem se lembra ? Aqueles com os quais, lendo-os, se aprendia tanta coisa... Meus queridos colegas "mãos à obra" que se faz tarde... Obviamente, e felizmente, que existem muitos que honram e dignificam o jornalismo em Portugal; mas é bem verdade que quase em igual dimensão existem "os outros" que deveriam trabalhar em outros "cultivos" que não o cultural... - talvez, quem sabe, tivessem mais jeitinho para plantar umas couvitas, apanhar bolota, ou azeitonas... É que a esses tais, embora que de canudo debaixo do braço, em matéria de jornalismo/verdade/cultura ficou-lhes tanto para aprender...
  • Fernando Magalhães
    24 out, 2017 Massamá 15:26
    Distrito de Setúbal totalmente destruído? Só se for pelo título da notícia, porque me parece ser uma afirmação grandemente exagerada... Aliás, se lermos a notícia até ao fim, o que é referido é que a área ardida este ano equivale à área do distrito de Setúbal. Assim se descredibiliza uma classe profissional...
  • carvalho
    24 out, 2017 Setubal 15:07
    Caro Senhor Por estas e por outras é que Portugal está neste estado, com este tipo de notícias pensam que estão a manipular as pessoas,de jornalismo não tem nada ,mas pasme-se até parece que até o Distrito de Setubal ardeu todo. Tenham vergonha , pelo menos respeitem as pessoas. É caso para perguntar a quem é que interessa este tipo de jornalismo,penso logo que estão feitos com alguém...
  • Francisco António
    24 out, 2017 Setúbal 14:47
    O que é que o título tem a ver com o texto ?