24 out, 2017 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
O assunto não nos larga neste atípico arranque de Outono, com a persistência das temperaturas elevadas associada à ausência de chuva.
O pior dia do ano, com mais de 500 incêndios, foi o segundo mais mortífero de uma época de fogos para esquecer. E aconteceu há pouco mais de uma semana.
Foi o culminar de uma tragédia de tal dimensão, que os dias quentes mantêm o país em alerta e os bombeiros em prontidão. Menos de 29.000, de acordo com dados de 2015 do Instituto Nacional de Estatística. Em 2005, eram 42.000.
Até ao final do mês, duplica a disponibilidade de meios aéreos: passam a ser 35, entre aviões e helicópteros estrategicamente posicionados de Norte a Sul.
Porque 88% do país está em situação de seca grave. O que significa que os terrenos que ainda não foram devastados pelas chamas, além de sujos, estão secos.
E a temperatura máxima prevista, por estes dias, é de 29 graus em Santarém. Não muito diferente da que é esperada no Interior Sul do país.
E chuva, nem vê-la. Pelo menos até ao final da semana.