21 mai, 2018 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
Falamos essencialmente de garrafas, sacos, baldes, mais cotonetes, palhinhas de sumos e tampinhas de todo o género. É um sem número de assessórios de plástico que foram deixados na praia ou depositados no mar que, normalmente, costuma devolver à terra aquilo que não lhe pertence.
Francisco Alves, o terceiro classificado da etapa da liga nacional de surf considera o número "incrível", por um lado, e "triste" por outro. É assustador perceber que há tanto lixo na praia "e mais assustador ainda é o risco de as micropartículas de plástico poderem entrar na nossa cadeia alimentar".
Dados recentes revelados pela National Geographic, indicam que nas últimas décadas foram produzidos 1.000 milhões de toneladas de plástico e muita dessa quantidade está a transformar-se em lixo e detritos.
91% deste plástico não é reciclado e levará 400 anos a decompor-se.
A grande maioria deste lixo acumula-se em aterros e quando estes atingem o limite, o mar acaba por ser o destino final.
Se nada mudar, até 2050, haverá 12 mil milhões de toneladas de plástico nos aterros.
Que correspondem a 35 mil vezes o peso do Empire State Building em Nova Iorque.