28 jun, 2018 • André Rodrigues , José Luís Moreira (sonorização)
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Santo António já se acabou. E o São João? Na verdade a canção popular que homenageia São João Batista carece de rigor.
Importante mesmo é ter um balão para brincar. O problema são aqueles pequenos focos de incêndio. Mas, de acordo com os Bombeiros Sapadores, a última noite de São João registou zero ocorrências relacionadas com os balões de ar quente.
Santo António já se acabou, certo. Mas o São Pedro está-se a acabar? Então e o São João que se celebra a 24 de junho? Esta peça do vasto cancioneiro dos santos populares dá um salto de cinco dias no calendário.
Mas, definitivamente, São João é de todos o mais popular dos Santos. E o Porto pode até ter a noite com maior visibilidade a nível nacional, mas é apenas um entre os mais de 30 concelhos em Portugal em que 24 de junho é feriado municipal.
Seis no distrito de Viseu, cinco na região autónoma dos Açores, quatro no distrito do Porto, e por aí adiante passando pelos distritos de Beja, Bragança, Faro, Leiria, Setúbal e Lisboa que, apesar de ser a capital, celebra o santo popular com menor expressão a nível nacional. Apenas 14 municipios que, somados aos 16 concelhos que festejam São Pedro não chegam para superar a popularidade de um São João.
Dito isto, hoje é noite de São Pedro e amanhã é o respetivo feriado. E uma vez mais, o distrito de Viseu lidera com três concelhos em que São Pedro é festa da cidade.
São Pedro pescador. Podia até ser a grande festa do litoral do país, mas não é. Na verdade, só dois dos 16 municipios que celebram este santo têm praia: Sintra e Póvoa de Varzim. Depois há os casos da Afurada e de Espinho, que também celebram o primeiro dos apóstolos de Cristo. Mas sem dia de descanso.
Seguramente, as celebrações de São Pedro da Póvoa de Varzim são as mais conhecidas a nível nacional. As duas noitadas juntam mais de 500 mil pessoas que se passeiam, que veem as rusgas dos seis bairros encher de luz e de música uma cidade que não dorme.
É uma festa e tanto. Vale a pena lá ir e aproveitar, porque depois, só para o ano.