16 jul, 2018 • André Rodrigues Paulo Teixeira (sonorização)
O projeto Mind Warehouse elaborou uma ordem cronológica de acontecimentos que ocorreriam no planeta se todos os humanos deixassem de existir.
Depois do desaparecimento do último ser humano da Terra, em poucas horas, a maior parte das luzes à volta do mundo apagava-se, porque boa parte das estações de fornecimento de energia funcionam com combustíveis fósseis e, se não forem reabastecidas, deixam de funcionar. E mesmo a energia eólica, solar e hidroelétrica não seriam capazes de manter as luzes ligadas por muito mais tempo.
Em dois ou três dias, a maior parte das estações de metro e parques subterrâneos estaria completamente alagada porque os sistemas de bombardeamento que extraem as águas subterrâneas dependem da ação humana.
Em dez dias, os animais de estimação morreriam à fome e à sede. Um mês depois, a água de arrefecimento das centrais nucleares iria evaporar, o que poderia desastres da dimensão de Chernobyl.
Após um ano, os satélites que gravitam à volta da terra começariam a cair. Em 25 anos, a vegetação cobriria todo o planeta, à exceção de cidades como o Dubai e Las Vegas, que estariam debaixo de areia. A vida selvagem tornar-se-ia presente em quase toda a superfície e o ar seria muito mais limpo.
Três séculos volvidos, os edifícios e as pontes colapsavam por causa da corrosão. Só as construções em pedra é que conseguiam resistir durante mais tempo. Dez mil anos seria o tempo que levaria a desaparecer a Grande Muralha da China, as pirâmides do Egito ou o monte Rushmore, nos Estados Unidos.
Mas o plástico é o grande campeão da longevidade dos materiais. Daqui a 50 milhões de anos, as garrafas de plástico seriam os únicos vestígios da nossa civilização e só desapareciam por completo passados outros 50 milhões de anos.
E quanto tempo levaria a Terra a ser de novo habitada por uma espécie inteligente? Eventualmente só daqui a 300 milhões de anos.