18 fev, 2019 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
Para começar a semana, vamos lá longe até à Nova Zelândia. Não para falar de 200 baleias que morreram no espaço de uma semana em novembro do ano passado, ou dos sismos de 6 graus na escala de Richter que volta e meia abala o país que se encontra exatamente do lado oposto de Portugal.
19.602 quilómetros é a distância entre Lisboa e Auckland, a capital do país com quase cinco milhões de habitantes, mas onde menos de 5% da população é humana.
Eles sim estão entregues aos bichos. Há sete ovelhas por uma pessoa na Nova Zelândia, onde a distância máxima em relação ao mar é de pouco mais de 100 quilómetros. Há tubarões, mas não há assim muitos relatos de ataques.
Há vespas e viúvas negras e uma picadela de um destes exemplares pode ser um pouco desagradável.
E têm também weta gigante. É o inseto mais pesado do mundo. É mais pesado do que um pardal e assemelha-se a uma barata gigante, mas é inofensivo.
E se isso é uma boa notícia, há outra que certamente gostará de saber se não for lá muito fã de animais exóticos: não há cobras na Nova Zelândia.
Mas há mais números que contam histórias ou, pelo menos, ajudam a revelar os hábitos dos neozelandeses. Hábitos de consumo, para ser mais preciso. Sabia que o país produz anualmente 65 quilos de queijo e 100 quilos de manteiga por habitante?
A Nova Zelândia é um dos poucos países do mundo com dois hinos nacionais. O ‘God Save The Queen’ e o ‘God defend New Zealand’.
E só para acabar: a Nova Zelândia tem um número de habitantes inferior ao número de máquinas de venda de café e sandes do Japão.
Na verdade, o Japão tem a maior densidade de máquinas de 'vending' do mundo: uma por cada 23 habitantes. Ora, considerando que o território japonês tem atualmente 127 milhões, é fazer as contas. O Japão tem mais de 5,5 milhões de máquinas de 'vending'.
E a população neozelandesa não chega aos cinco milhões. População humana, bem entendido.