16 jul, 2019 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
A conquista da Lua era algo dificilmente imaginável há 50 anos. Mas aconteceu.
No espaço de nove dias, entre 16 e 24 de julho, de 1969, a humanidade voou até à Lua, pousou e regressou à Terra.
“Um pequeno passo para a homem, um salto gigantesco para a humanidade”. A frase de Neil Armstrong não foi combinada, mas não poderia ser mais apropriada.
O primeiro homem na Lua era apenas um entre 400 mil funcionários da NASA envolvidos na missão Apollo, um número que, para além dos astronautas, inclui controladores de missão, engenheiros, cientistas, enfermeiros, médicos, matemáticos e programadores.
A média de idades dos astronautas envolvidos na missão Apollo era de 38 anos. Curiosamente, também, era exatamente a idade com que Neil Armstrong pisou a Lua, ainda que a poucos dias de completar 39 anos. Neil Armstrong nasceu a 5 de agosto de 1930.
Um momento que foi visto através da televisão, em direto, por mais de 600 milhões de pessoas em todo o mundo. Na altura, correspondia a um quinto dos habitantes do planeta Terra.
Nas 11 missões Apollo, até à primeira aterragem na Lua, voaram 33 astronautas. Desses, 27 chegaram à lua, 24 orbitaram à sua volta, mas apenas 12 caminharam sobre a superfície lunar entre 1969 e 1972.
Neil Armstrong passou duas horas e meia sobre a lua.
Três anos depois, a dupla de astronautas da missão Apollo 17 passou 10 vezes mais o tempo em atividade no exterior do módulo lunar.
E daqui a 50 anos, o que estará a humanidade a celebrar? Intenções não faltam. A NASA pretende enviar para o espaço uma nave a 10% da velocidade da luz.
Considerando que a velocidade da luz são cerca de 300.000.000 metros por segundo, 10% correspondem a uma viagem a 30 mil quilómetros por segundo, em busca de sinais de vida no Alpha Centauri, que é o sistema planetário mais próximo da Terra que fica a 4.2 anos luz do nosso planeta.