22 out, 2019 • Marta Grosso , Paulo Teixeira (sonorização)
Transcrição de voz, agendamento de atividades clínicas, interpretação e extração de informação clínica são as áreas com mais projetos de inteligência artificial em curso nas instituições de saúde portuguesas.
Os dados são do Barómetro de Telessaúde e Inteligência Artificial no Sistema de Saúde, segundo o qual, nos próximos dois anos, as áreas com maior potencial no campo da inteligência artificial serão a avaliação e estratificação do risco e a gestão do doente crónico.
Mas, no que é que esta ferramenta pode beneficiar o doente? A inteligência artificial permite ter uma base de dados maior e mais otimizada, o que permite diagnósticos mais precisos e até precoces – tão importantes em doenças graves, como o cancro.
A partir daqui, o encaminhamento para o tratamento também é facilitado e até a prescrição de medicamentos mais recentes.
Com todo este trabalho de organização e análise por trás, os médicos conseguem dar mais atenção ao doente e são mais rápidos nas decisões.
Mas há mais na inteligência artificial na saúde… Conhece a Alexa? É uma assistente virtual desenvolvida pela Amazon com a qual podemos interagir. Foi lançada em 2014 e desde então tem vindo a ter cada vez mais funcionalidades.
Na saúde, a Alexa passou a dar consultas. Está ligada a uma aplicação, que tem um ‘bot’ treinado por mais de 100 mil médicos, de mais de 140 especialidades.
Pode assim dizer à Alexa o que sente e a “senhora” (que por acaso também já tem a voz do Samuel L. Jackson) diz-lhe o que deve fazer. Pode receitar medicamentos não sujeitos a receita médica e até comprá-los – estejam eles disponíveis na Amazon, claro.
"Alexa, quero comprar paracetamol". A Alexa vai às compras e coloca o medicamento no cesto. “Compra agora, Alexa”! E pronto, está feito.