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Pedro Azevedo
Opinião de Pedro Azevedo
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Olé português em Sevilha?

26 jun, 2021 • Opinião de Pedro Azevedo


Fernando Santos tem a experiência de saber como se ganha e muitos jogadores também. Ultrapassar a Bélgica representará confirmar que o jogo com a Alemanha foi um acidente de percurso.

A Espanha é o único país da história do campeonato da europa a vencer duas competições consecutivas (2008 e 2012). Com uma geração de jogadores fantástica, os espanhóis pelo meio, em 2010, foram também campeões do mundo. Casillas, Sérgio Ramos, Iniesta, Xavi, Fàbregas, Xavi Alonso, David Silva e Fernando Torres alinharam nas duas finais dos europeus conquistados.

Vicente Del Bosque conduziu a equipa aos sucessos de 2010 e 2012. Antes, em 2008, tinha sido Luis Aragonés a guiar os espanhóis. O tiki-taka, um estilo que Guardiola implementou no Barcelona, privilegiando a posse e o passe curto, alavancou a Espanha para a fase mais apoteótica do seu futebol, ao nível de seleções.

Em campeonatos da Europa, o testemunho dos espanhóis passou para as mãos dos vizinhos portugueses, em 2016, em Paris… Portugal não foi campeão pela transcendência do futebol praticado. Mas teve a alma e a crença de que os vencedores precisam. E um timoneiro que, reconheça-se, terá sido o mais confiante de todos os portugueses, mesmo quando os resultados da primeira fase pareciam encaminhar a equipa das quinas para o fado de todas as anteriores competições.

Fernando Santos tem a experiência de saber como se ganha. E muitos dos jogadores desta seleção também. Mesmo após a derrota frente à Alemanha, na pior exibição da regência do atual selecionador, a equipa mostrou dimensão técnica, tática e mental diante da França, carimbando sem depender de terceiros, a qualificação.

Ultrapassar a Bélgica representará confirmar que o jogo com a Alemanha foi um acidente de percurso e que a candidatura à reconquista do torneio continua de pé. Só falta saber se Sevilha irá infundir um “olé português” neste Euro2020.

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  • EU
    27 jun, 2021 PORTUGAL 21:37
    Desde muito pequeno, ainda menino, que não gosto de ENGENHEIROS. Nunca gostei de Fernando Santos, como treinador. Não vou gostar, nunca. Hoje ficou PROVADO que EU até tenho razão para não gostar. Ontem vi alguns minutos do jogo em que participou a Itália. Hoje vi também alguns minutos do jogo de Portugal. Ontem os Italianos, no final do jogo estavam cansados, mas corriam. Hoje nos minutos finais, alguns Jogadores de Portugal, não podiam com as chuteiras. Mas nunca gostei de Fernando Santos, como treinador, porque é um CHORA/MINGAS. Anda sempre a CHORAR e quem chora não sabe o que quer. Já disse variadíssimas vezes nestes espaços RR que os jogos ganham-se com GOLOS. Como é possível um PONTA DE LANÇA/AVANÇADO, dentro da meia lua da grande área, com a bola em posição frontal à baliza não rematar/atirar ao golo e lateralizar para depois o colega cruzar para onde estão uma dúzia de jogadores, não contando com o guarda redes. Como não gosto de engenheiros, sei o porquê deste tipo de jogo. Claro que Fernando Santos já me deu VARIADÍSSIMAS alegrias, mas honestamente, hoje não deu. Eu sei porquê, mas ficar-me-ia mal se o dissesse. Então Senhor Articulista, a derrota com a Alemanha deveria servir de ALERTA, mas não, foi o contrário e o resultado, aí está. Vou continuar a não gostar de Engenheiros, pois a minha opinião continua viva e sem ser derrotada. Uma coisa é certa. Com este lote de JOGADORES a Bélgica hoje não me ganhava, isso podem ter a CERTEZA e ABSOLUTA. Revejam EUSÉBIO.