24 abr, 2016 • Ângela Roque
Pelos 42 anos da revolução de Abril fomos ver que importância tem a assistência religiosa que é prestada aos militares. Afinal, que diferença faz ter fé em cenários desfavoráveis de conflito e violência? O padre Jorge Matos é capelão adjunto do exército, e veio ao “Princípio e Fim” falar da sua experiência. Está ao serviço das Forças Armadas há quase 33 anos, e nos últimos 14 participou em 3 missões internacionais de apoio à paz na Bósnia e no Kosovo. Apesar dos capelães serem cada vez menos, não tem dúvidas de que esta presença da Igreja é “uma mais-valia”, e garante que a dimensão espiritual “é necessária, faz falta e é bem acolhida” entre os militares, que vêm no capelão “alguém em quem confiam”.
Em destaque no programa de hoje esteve também a obra de misericórdia “Vestir os nús”. A nossa reportagem passou pela igreja da Madalena, em Lisboa, onde funciona o roupeiro social da paróquia de S. Nicolau, e pela Associação Entre Famílias, de Bragança, que entre outros serviços de apoio aos mais carenciados prepara enxovais para bebés.
O Papa disse este Domingo aos jovens que a verdadeira felicidade não depende do que se tem, nem é uma aplicação que se descarregue no telemóvel. Francisco falou do amor e da felicidade e desafiou-os a saberem distinguir a verdadeira liberdade. Foi durante a missa celebrativa do Jubileu dos Adolescentes, que no sábado levou o Papa a juntar-se aos sacerdotes que ouviam em confissão vários jovens, na praça de S. Pedro.
Falámos ainda dos Leigos para o Desenvolvimento. Foi a primeira organização a enviar missionários leigos para os países africanos de língua oficial portuguesa, e celebrou este mês 30 anos em missão.
A crónica teve esta semana a assinatura de Catarina Martins Bettencourt, da Fundação AIS.