09 out, 2015 • Anabela Góis
O “Público” escreve em título “União Europeia reforça medidas de repatriamento de imigrantes económicos”. Diz este diário que “Na véspera das primeiras transferências de refugiados para vários países da União, os 28 Estados membros mostraram uma frente comum sobre o reenvio sistemático dos imigrantes económicos para os seus países de origem”. O espanhol “El país” resume as medidas com o título “União Europeia intensifica a deportação dos ilegais e blinda as suas fronteiras”. E acrescenta “Depois dos discursos grandiosos, a crua realidade: a solidariedade europeia tem limites cada vez mais definidos. Ontem os 28 chegaram a acordo sobre a necessidade de acelerar a deportação de imigrantes económicos”.
Ainda a propósito da crise dos refugiados, o “Diário Económico” entrevista o director para a Europa do ACNUR. Vincent Cochetel diz que “O programa de relocalização da União Europeia não é suficiente”. Nenhum país pode tratar da crise sozinho e nenhum se pode recusar a fazer a sua parte, na União Europeia.
O espanhol ABC dá destaque a um sistema, inventado por um antigo fuzileiro, que pode salvar muitas vidas entre os imigrantes que tentam entrar na Europa pelo Mediterrâneo. Trata-se de um tubo de borracha, com 16 metros, e várias pegas para que quem salta dos botes se possa agarrar. Uma organização não-governamental britânica já fabricou três.
O “El Mundo” conta que um grupo de refugiados sai hoje de Itália para a Suécia. São os primeiros do grupo de 160 mil que vão ser distribuídos pelos países da União Europeia. A “Reuters” adianta que a viagem já começou: Itália mandou o 1º grupo de eritreus à procura de asilo na Europa para a Suécia, no âmbito do programa da União Europeia de realojamento de refugiados”.
O “La Razon” diz que foi encontrado mais um bebé – de 12 meses – morto a bordo de um dos botes com imigrantes que tentavam chegar á costa italiana.
O francês “La Croix” diz que a Chanceler alemã respondeu às críticas de que é alvo pela forma como tem gerido a crise migratória com uma entrevista em “prime Time”. Diz o jornal que Angela Merkel deu uma entrevista de uma hora com o único objetivo assumir o controlo de uma questão que é altamente sensível no seu país e na Europa. Oportunidade para dizer várias vezes “estou convencida de que vamos conseguir resolver o problema”.
O “Negócios” diz que o “BCE” prefere esperar para analisar os reais impactos que a turbulência da China e das matérias-primas terão na economia da Zona Euro”. São relatos da mais recente reunião do Banco Central Europeu onde – segundo o jornal – Mário Draghi terá dito que ainda não houve necessidade de actuar embora fique aberta a possibilidade de mais medidas.