06 nov, 2015 • Anabela Góis
“Portugal cresce mais. Mas incerteza política e consumo são riscos”. O título no “Diário de Notícias” resume o essencial das previsões para o nosso país. “Bruxelas diz que a retoma vai manter-se nos próximos dois anos, com mais receitas de impostos e menos desemprego”.
Sobre refugiados, o “DN” diz que a Europa pode esperar cinco mil migrantes por dia este Inverno”. Diz também que a “Turquia é um parceiro indispensável da União Europeia”.
O “Público” dá conta que a “Comissão Europeia prevê um impacto económico positivo da chegada de três milhões de refugiados”. ”Bruxelas avisa que o cenário é de grande incerteza, mas afirma que os dados desafiam alguns equívocos sobre a imigração”. Outro título em destaque: “Bruxelas prevê, pela primeira vez para este ano, um défice que não é superior a 3%”, mas ainda é muito prudente a falar de uma saída de Portugal do braço correctivo do Pacto de Estabilidade.
No “i” “Mais crescimento e mais dívida, menos défice e desemprego” em Portugal. “Previsões são mais optimistas, mas Bruxelas alerta para os riscos da instabilidade política”.
Ainda no “i”, “Bancos Portugueses ficam de fora dos testes de stress em 2016”: o “Banco Central Europeu publicou lista de 53 bancos de 19 países que vão ser avaliados”.
O “Diário Económico” insiste que “Incerteza política é um risco, mas Bruxelas prefere não falar disso”. Outro título “Migrantes com impacto positivo na economia europeia”.
O “Sol” diz que a chanceler alemã enfrenta “o desafio da década”. A crise dos migrantes está a deixar o governo germânico em convulsão. Angela Merkel teme que o problema degenere num conflito militar na Europa.
No “Negócios” o escândalo Volkswagen recebe o título “Governo pede resposta europeia”. Portugal - diz o jornal - vai assumir uma posição ao nível dos Conselhos Europeus, como o da Competitividade e do Ambiente, e propor à Comissão Europeia um papel activo e determinante no acompanhamento e procura de soluções.
Na primeira página do espanhol “El País”: “Bruxelas diz que o novo Governo tem de cortar quase 9 mil milhões de euros”. A Comissão Europeia confirma que a economia espanhola vai crescer 3,1% em 2015 e 2,7% em 2016 – menos do que espera o Governo de Mariano Rajoy.
O “La Razón “ diz que Espanha está a recuperar em matéria de emprego e salários, o que se traduz em maior disponibilidade financeira, mais consumo e menos endividamento. Circunstâncias que sugerem – segundo o Banco Central Europeu – um “ciclo virtuoso” na economia na economia espanhola, tal como na Irlanda e em Portugal.
O francês “Le Fígaro” escreve que Bruxelas arrefeceu o optimismo de François Hollande: “A Comissão Europeia diz que França não vai conseguir baixar o défice para 2,7% até 2017, como se comprometeu”.
O “Le Monde” conta que a França vai suspender o acordo de Schengen durante um mês. O controlo de fronteiras regressa, por ocasião da cimeira da ONU sobre o clima que começa no dia 30.