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Revista de Imprensa de temas europeus (17/12/2015)

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​UE quer reforçar fronteiras e refugiados continuam a chegar

17 dez, 2015 • Anabela Góis


A visita próxima de uma delegação da “troika” e a intenção de Bruxelas de reforçar o controlo fronteiriço mas, ao mesmo tempo, continuar a receber refugiados fazem manchetes. Isto no dia em que os primeiros chegam a Portugal.

Começamos pela manchete do “i”: “Troika volta a Portugal depois das presidenciais”. O jornal diz que a Comissão Europeia, BCE e FMI chegam no final de Janeiro para avaliação do pós-programa de resgate e diz que se prepara um embate duro. “Aumento do salário mínimo, a devolução dos ordenados e da sobretaxa são os pontos em que o Governo pode entrar em choque com os credores”.

“Bruxelas quer que os refugiados registados na Turquia (dois milhões e meio de pessoas) possam vir para a União Europeia” escreve o “Público”. A Comissão Europeia quer que os Estados-membros aprovem um esquema de admissão humanitário que permita a sua reinstalação em países da União.

No Conselho Europeu desta quinta-feira, em Bruxelas, vão ser também apresentadas medidas para acelerar o processo de recolocação dos refugiados que se encontram na Grécia e Itália. Até agora só 200 foram acolhidos noutros Estados membros. O primeiro grupo dos 4.500 refugiados que Portugal vai receber nos próximos dois anos chega esta quinta-feira, conta o “Jornal de Notícias”.

Diz também este jornal que “a Comissão Europeia se prepara para aumentar – de 2 para 11 - os postos de controlo na Itália e na Grécia, para melhorar o controlo dos refugiados.

“União Europeia ainda dividida e com poucas respostas para a crise dos refugiados” escreve o ”Diário de Notícias”, a propósito da reunião de Bruxelas. Um encontro em que os 28 “vão analisar a questão dos refugiados, a ameaça terrorista, e as exigências de Londres para que o Reino Unido permaneça na União Europeia”.

O "Diário de Notícias" fala, também, da nova guarda europeia costeira e fronteiriça que o presidente da Comissão Europeia quer criar. "Não afecta a soberania nacional”, garante Jean-Claude Juncker.

O “Jornal de Negócios” publica uma análise alargada ao aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e diz que a consequência será um dólar mais forte e um euro menos valioso, o que terá impacto tanto para os consumidores como para toda a economia. A decisão da Reserva Federal Americana, adianta o “Jornal de Negócios”, mostra que os Estados Unidos estão vários anos à frente da União Europeia.

Ainda a propósito do Conselho Europeu, o jornal entrevistou a embaixadora do Reino Unido em Portugal. Kirsty Hayes acredita que pode sair fumo branco de Bruxelas, onde os líderes europeus debatem esta quinta-feira as mudanças exigidas por David Cameron para fazer campanha pelo "sim" no referendo sobre a permanência do país na União Europeia.

No dia em que o Conselho Europeu debate a situação dos refugiados, o francês “Le Monde” faz manchete da situação na Síria. Diz que foram encontradas novas provas das atrocidades cometidas pelo regime do presidente Assad.

O espanhol “El Pais” noticia: "Justiça europeia dá razão a Espanha nas ajudas aos estaleiros navais”. O Tribunal do Luxemburgo considera que a Comissão Europeia errou ao classificar como ilegais, as ajudas privadas ao sector naval conhecidas como” tax leasing”

No “New York Times” e no britânico “The Guardian” é notícia a subida da taxa de juro nos Estados Unidos. Os jornais dizem que os mercados da Ásia e da Europa abriram a subir e o dólar está mais forte.

O alemão “Frankfurter Allgemeine” fala da situação na Grécia. Conta que o ministro da Defesa, Panos Kammenos, avisou que Atenas tem um plano B: se a Alemanha mantiver a oposição a um novo empréstimo, o governo pode recorre aos Estados Unidos.

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