11 jan, 2016
Começamos pelo “i” que escolheu para manchete “Ajudas a bancos portugueses já superam resgate da troika”. Diz este diário que, “entre capitalizações, garantias, injecções de liquidez e outros auxílios, as autoridades públicas já autorizaram 86.500 milhões de euros para bancos”, mais do que o empréstimo da troika a Portugal, no recente programa de assistência financeira.
O “Negócios” lança a pergunta em forma de título “Poderá a China passar uma rasteira ao BCE? “A segunda maior economia do mundo voltou a assustar, com os receios de que trave a fundo. A acontecer, (diz o jornal) prejudicará as exportações para a Zona Euro e, assim, a economia. Mas não deve obrigar o Banco Central Europeu a actuar”.
O “Diário de Notícias” ouviu os candidatos a Belém sobre a Europa e conclui que “Marcelo Rebelo de Sousa e Maria de Belém defendem cumprimento das metas e dos tratados. Sampaio da Nóvoa e Marisa Matias contestam imposições de Bruxelas e querem outro rumo. Edgar Silva acredita na recuperação dos instrumentos de soberania”.
O “DN” dá ainda conta das preocupações da União Europeia com a situação na Polónia. Com o título “Orbanização da Polónia faz soar alarmes em Bruxelas, o DN diz que “A Comissão debate na quarta-feira a situação no país, onde o Governo conservador aprovou leis polémicas sobre os media públicos e o tribunal constitucional”.
“Finanças já definiram limites para a despesa em 2016” é o título principal do “Diário Económico”. “O esboço da proposta de Orçamento será entregue em meados do mês em Bruxelas”, e segundo fonte do executivo citada pelo jornal “ter o orçamento em vigor em Abril é um bom objectivo”.
O “Económico” dá ainda conta de uma possível antecipação do referendo, previsto para 2017, sobre a saída do Reino Unido da União Europeia. O título: “Cameron acredita que referendo da Brexit será em 2016”. “O Primeiro-ministro britânico espera conseguir um acordo com os parceiros europeus em Fevereiro”. Um tema que se repete em vários jornais britânicos.
O “The Times” escolheu para título uma declaração de David Cameron: “Não me demito se o Reino Unido votar pela saída da União”. Diz o jornal que esta garantia do chefe do Governo de Londres irritou os eurocépticos ingleses.
O “Daily Telegraph” diz que David Cameron reconhece que não está preparado para o “Brexit”, ou seja, para sair da União Europeia. O “The Herald” adianta que o Primeiro-ministro acredita num acordo com Bruxelas, em breve, mas que não se demite se o “sim” vencer o referendo.