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Revista de Imprensa de temas europeus (13/01/2016)

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​Culpas repartidas com Bruxelas no caso Banif

13 jan, 2016 • Anabela Góis


Segundo a imprensa portuguesa, Bruxelas terá tido um papel decisivo no agravamento do prejuízo com o banco madeirense. Lá por fora, o cresce o medo face aos refugiados, depois dos incidentes do final do ano.

“Comissão Europeia agravou prejuízo com Banif em 400 milhões”. O título está no “Diário Económico”, que garante que “Bruxelas exigiu nas negociações que os activos problemáticos do Banif sofressem uma desvalorização de 66%, contra os 50% propostos pelas autoridades nacionais”. Ainda segundo o “Económico”, a União Europeia teve uma palavra decisiva no processo Banif: “exigiu uma resolução e chumbou a venda aos fundos de investimento Apollo e JC Flower”.

Outra notícia do “Económico” dá conta que o “Governo vai mudar as regras de atribuição dos apoios comunitários aos agricultores”. “Em causa estão os valores da comparticipação nacional que terão criado um buraco de 200 milhões de euros”.

A banca também na primeira do “Negócios”. O título: “Lei europeia protege Banco de Portugal no caso do Novo Banco”. “Directiva europeia permite discriminar credores”.

Ainda pelo “Negócios”, ficamos a saber que a “Banca portuguesa continua a precisar da ajuda de Bruxelas”. Os bancos nacionais vão poder continuar a emitir dívida com garantia do Estado, caso disso necessitem.

As contas nacionais também merecem destaque no “Negócios” que diz que “A confirmar-se a meta do défice de 2,8% do PIB em 2016, Portugal pontua relativamente bem no campeonato do Sul – melhor que Espanha, França e Grécia e pior que Itália – mas fica também com o quarto maior défice da Zona Euro”. Sobre o mesmo tema, o “Diário de Notícias” diz que “Costa usa França e Alemanha para reduzir défice mais devagar”. Segundo o jornal, o “Governo vai pedir tratamento semelhante ao dado àqueles dois países em 2003, quando violaram o Pacto de Estabilidade”.

No “Público”: “Bruxelas conclui que reduzir assimetrias exige impulso de países menos afectados pelas crises”. “Esta é uma das mensagens deixadas pela Comissão Europeia no relatório trimestral sobre economia europeia, onde enumera uma série de entraves e desafios ao funcionamento interno da união monetária”.

A propósito dos refugiados que continuam a chegar à União Europeia, o espanhol “El País” conta que o Governo da Dinamarca chegou a acordo com o principal partido da oposição para aprovar o polémico projecto de lei que prevê o confisco de objectos de valor aos refugidos para financiar a sua estadia.

O “The New York Times” diz que os episódios de violência na Alemanha, no final do ano, fizeram disparar os níveis de ansiedade com os refugiados na Europa. Na Finlândia há milícias a patrulhar as zonas onde ficam os centros de acolhimento de imigrantes. Na Alemanha, a extrema-direita vandalizou um edifício onde vivem refugiados. Em Itália um Governo regional proibiu a construção de uma mesquita numa zona onde vivem refugiados muçulmanos.

O francês “Le Monde” diz que as agressões cometidas por estrangeiros contra mulheres, em Colónia, geraram o pânico no Governo alemão, obrigado a tomar medidas de emergência com receio que a população se virasse contra os refugiados.

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