01 fev, 2016
O “Diário de Notícias” escreve: “Costa intensifica contactos para garantir o êxito das negociações”. Diz o jornal que “o primeiro-ministro entrou em força nas negociações com Bruxelas desdobrando-se em contactos políticos para garantir que o orçamento do estado para 2016 é aceite”.
No “i” a palavra-chave é contra-relógio: o governo quer obter o sim de Bruxelas até quinta-feira.
O “Negócios” ilustra a notícia com uma fotografia do primeiro-ministro e a legenda: “ António Costa acredita que chegará a um acordo com Bruxelas até quarta-feira, de forma a levar o documento a conselho de ministros”.
O “Económico” puxa o tema para manchete e escreve” Costa tenta alterar acordo que Passos fez com Bruxelas”.
O “Jornal de Notícias” escolheu para título uma declaração da ministra do mar e diz que a “margem negocial do Governo é muito pequena”.
Os outros destaques na imprensa vão para a crise dos refugiados. O “Público” dá voz a um alerta da Europol e diz que “Em dois anos desapareceram dez mil crianças à procura de asilo na Europa”. “Os menores podem estar em redes de exploração sexual e escravatura. Gangs de tráfico humano cresceram no último ano e meio”.
O “Diário de Notícias” diz que David “Cameron quer congelar acesso de imigrantes a apoios sociais durante sete anos”.
O primeiro – ministro britânico exige que este travão, seja acionado no dia a seguir ao referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, e por sete anos.
O mesmo assunto no “Diário Económico” que escreve “Cameron endurece posição sobre imigração europeia face a Bruxelas.”
O britânico “The Guardian” publica uma carta aberta, dirigida ao primeiro-ministro britânico. Os mais de 120 economistas que a subscrevem dizem que a resposta à crise dos refugiados é moralmente inaceitável e que o Reino Unido pode fazer mais.
O “The Times” conta hoje que David Cameron viu goradas as esperanças de uma rápida renegociação da União Europeia.
À entrada para um encontro, em Downing Street, na última noite, o presidente do conselho europeu anunciou um esboço de acordo logo que houvesse progressos nas negociações. Mas o encontro terminou com Donald Tusk a anunciar ”Não há acordo”.
O “The New York Times” diz que a França está a gastar quase um milhão de euros por dia na segurança reforçada, para evitar atos de terrorismo, e recorda uma declaração do presidente François Hollande que defendeu que pacto de segurança tem precedência sobre o pacto de estabilidade", que limita o défice dos países.