29 fev, 2016
Ainda a propósito do Orçamento do Estado o “Diário de Notícias” diz que “O governo português comprometeu-se perante os parceiros do Eurogrupo a não reverter as reformas realizadas durante o programa de assistência até à reavaliação completa dessas mesmas reformas”.
O “Público” entrevista Carlos Moedas. O Comissário europeu da investigação, ciência e inovação garante que defendeu Portugal na discussão do esboço do orçamento. Diz também que “Não há consenso possível no curto prazo sobre a renegociação da dívida pública”. O “i” garante que “Portugal já reestruturou um terço da dívida pública. Mas não se pode falar nisso”. Diz o jornal que “Entre trocas e recompras de Obrigações do Tesouro, pagamentos antecipados ao FMI, adiamentos de prazos da União Europeia, o Estado alterou os prazos de 81 mil milhões de euros que devia a credores”.
No “Negócios” merece destaque “Um estudo à escala europeia que conclui que Portugal tem 10 brechas que permitem esquemas de planeamento agressivo por parte das multinacionais. A pontuação coloca-nos na média da Europa, melhor que Holanda e Bélgica mas pior que Espanha e Alemanha”.
O “Correio da Manhã” conta que a associação ambientalista Zero apresentou queixa contra Portugal na Comissão Europeia. Diz o jornal que a “Maioria das autarquias não entregou os mapas referentes aos valores de ruído. Uma falha que se estende à maioria das infra-estruturas existentes como auto-estradas, postos e linhas férreas”.
O alemão “Frankfurter Allgemeine” traz um apelo de Angela Merkel na primeira página. A Chanceler pede à União Europeia para não deixar a Grécia mergulhar no caos, numa altura em que milhares de migrantes e refugiados se acumulam em território grego, sem conseguirem seguir viagem por causa do encerramento das fronteiras nos Balcãs.
O espanhol “ABC” também faz título das declarações da Chanceler e escreve “ Não mantivemos a Grécia no euro para agora a deixarmos à sua sorte”. Num discurso, na última noite, Angela Merkel saiu em defesa de Atenas e voltou a pedir uma solução europeia para o problema dos refugiados. Excertos das declarações de Merkel que são reproduzidos na “Bloomberg”, no “Financial Times”, no “Wall Street Journal” e na revista “Time”.
“Um Nexit para os holandeses” é título no “El Mundo”. O jornal diz que a extrema-direita ganha terreno nos Países Baixos e faz campanha pela saída da União Europeia. As sondagens indicam que 53% dos eleitores querem um referendo à semelhança do que vai acontecer no Reino Unido.