21 mar, 2016
Começamos pelo “Público” que escolheu para título de primeira página: “Refugiados não desistem apesar da ameaça de expulsão”.
Diz o jornal que “Centenas de pessoas chegaram às ilhas gregas do Egeu já depois da entrada em vigor do acordo entre a União Europeia e a Turquia para fechar aquela que foi a principal porta de entrada na Europa para mais de um milhão de refugiados”. O mesmo assunto no espanhol “El Pais” que escreve: “O caos marca a entrada em vigor do pacto migratório na União Europeia”.
A ameaça de expulsão para a Turquia não travou as chegadas à Grécia acrescenta o “La Razón” que fala também do resgate de 650 migrantes frente à costa da Líbia.
O britânico “The Times” publica a fotografia de uma lancha cheia de migrantes à chegada à ilha de Lesbos, no primeiro dia das novas regras. Em título, uma citação: “Regressar à Turquia? Antes morrer”.
O italiano “Corriere della Sera” fala da “Raiva e do desespero daqueles que serão repatriados por causa do acordo assinado entre a União Europeia e a Turquia”.
O Francês “Le Figaro” diz que a Grécia luta para pôr em prática o acordo alcançado: A rota da migração pelo mar Egeu foi cortada à meia-noite de sábado mas ainda faltam meios. E o “Libération” acrescenta que, apesar do acordo de expatriação com a Turquia, 1.662 pessoas entraram durante o dia de ontem na Grécia.
O “Diário de Notícias” escreve “Eixo franco-alemão unido em livro com crise dos refugiados na mente”. Os ministros das Finanças de França e Alemanha deram uma entrevista à televisão francesa, para falar do livro conjunto que vão lançar no fim do mês.
“Michel Sapin e Wolfgang Schäuble – diz o “DN” - admitem que os seus países estão em situações diferentes, mas têm de ser fortes para, em cooperação, ajudarem o bloco europeu.
“Portugal é o segundo país (da União Europeia) com menos percentagem de empregos vagos”. A notícia está no “Negócios” que cita o Eurostat. No último trimestre do ano passado, a taxa de empregos disponíveis no nosso país fixou-se em 0,6%. O mesmo valor do que em Espanha e superior, apenas, ao da Polónia. Alemanha e o Reino Unido têm a mais elevada percentagem de empregos por ocupar.
No espanhol “Em Mundo” é destaque o referendo no Reino Unido. O jornal diz que a saída da União Europeia pode custar 130 mil milhões de euros à economia britânica. A estimativa foi feita pela consultora PwC a pedido da Confederação da Industria Britânica. O mesmo estudo na primeira do britânico “The Guardian” onde se pode ler “Brexit pode custar 100 mil milhões de libras e quase um milhão de empregos”.