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Revista de Imprensa de temas europeus (12/07/2016)

Revista de Imprensa

​Europa dá mais um passo rumo às sanções

12 jul, 2016


Esta manhã os jornais trazem a festa, as imagens de Lisboa que saiu à rua para receber os campeões europeus e, até em Bruxelas, o ministro das Finanças chegou à reunião do Eurogrupo com o cachecol de Portugal ao pescoço. Mas o futebol pode não chegar para resolver problemas financeiros.

O “Jornal de Negócios” diz que a Europa dá mais um passo para castigar Portugal. Os ministros das Finanças da União Europeia vão decidir que Portugal não tomou medidas eficazes para colocar o défice abaixo dos 3%. A Comissão tem agora 20 dias para decidir quais as sanções e Mário Centeno garante que se a sanção for zero, não vai haver nenhum impacto orçamental.

O “Público” traz as declarações do presidente do Eurogrupo que garante que Portugal ainda tem problemas orçamentais para corrigir, por isso são inevitáveis novas medidas e que isso é mais importante do que aplicar sanções correctivas.

O Conselho de Estado reuniu-se ontem ao fim do dia, e as sanções foram tema da reunião. O “Diário de Notícias” revela que os conselheiros mostraram consenso quanto à injustiça das sanções, e o Primeiro-ministro acredita que as sanções serão muito simbólicas.

O Brexit foi também tema da reunião, o “DN” diz que Cavaco Silva falou como economista sobre os efeitos do Brexit, Portugal está no meio da tabela dos países mais atingidos, Cavaco silva diz que os casos mais graves são a Irlanda e a Bélgica.

E há outros efeitos do Brexit: o “El Pais” conta que na Holanda ganha força a possibilidade de uma consulta para a saída da União Europeia. 54% dos holandeses defendem a realização de um referendo, sendo que apenas 48% estão disponíveis para sair da UE. Apesar da insistência do líder xenófobo Geert Wilders, não vai ser fácil realizar o referendo, que segundo a lei só pode feito para leis ou tratado que ainda não estejam em vigor.

O “El Mundo” traz as contas, os primeiros cálculos da Comissão Europeia dizem que o impacto económico do Brexit é negativo e idêntico ao calculado plo FMI, uma redução do crescimento entre 0,2% e 0,5% do PIB até 2017 e entre 1% e 1,5% para o Reino Unido.

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