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Revista de Imprensa de temas europeus 02-02-2017

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May apresenta Livro Branco para o Brexit

02 fev, 2017


Mais uma vez, na ordem do dia, o Brexit. Depois da luz verde do Parlamento, o portal Observador conta que a Primeira-ministra britânica apresenta esta quinta-feira o Livro Branco sobre o Brexit onde estão os objectivos do Governo para as negociações de saída da União Europeia.

A Primeira-ministra conservadora fez o anúncio durante o debate semanal na Câmara dos Comuns, depois de deputados da oposição Trabalhista terem exigido um documento formal com as metas para as negociações com Bruxelas. O “El Pais” diz esta manhã que os deputados britânicos aprovaram ontem por larga maioria a activação do Brexit. Autorizaram, assim, a Primeira-ministra a avançar com o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Houve 114 votos contra, entre eles estão várias dezenas de deputados trabalhistas que furaram a disciplina de voto imposta pelo partido.

Na página do Mundo, o “Público” traz duas breves notícias sobre dois eurodeputados. O britânico Nigel Farage é acusado de irregularidades com ordenados do Parlamento Europeu. Farage e mais seis eurodeputados eleitos pelo UKIP são suspeitos de pagar salários do Parlamento a funcionários que trabalharam para o partido, e podem ter de devolver 600 mil euros. A outra deputada a francesa, Marine Le Pen, recusou devolver cerca de 300 mil euros ao Parlamento Europeu, dinheiro que Le Pen pagou à sua assistente, que estava em Paris a trabalhar na Frente Nacional.

O “El Mundo” tem esta manhã declarações do novo presidente do Parlamento Europeu. Antonio Tajani está há poucos dias no cargo e, numa conversa com os jornalistas, não podia deixar de falar de Donald Trump. Tajani, um dos fundadores do partido Forza Itália, é cauteloso, diz que é preciso reforçar a União Europeia, mas não contra os Estados Unidos.

Outros assuntos: a chefe da diplomacia da União Europeia lamenta a decisão e advertiu Israel que a construção de 3 mil novas casas em colonatos nos territórios palestinianos ocupados pode tornar impossível a solução de dois Estados. Israel anunciou na terça-feira a construção de 3.000 novas residências na Cisjordânia, o quarto anúncio do género desde a tomada de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a 20 de Janeiro.

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