02 jul, 2024
A seleção portuguesa partiu para o jogo de ontem contra a Eslováquia com o estatuto de favorita, sem no entanto deixar de se munir de algumas cautelas, aliás também recomendadas aos mais fortes desde o início do Campeonato da Europa.
Mesmo já afastadas da competição, seleções como as da Eslováquia, Geórgia e Eslovénia deixaram uma marca de muita qualidade e o sério aviso de que, no futuro, terá de haver mais cuidado com as análises muitas vezes feitas sem a devida e recomendável ponderação.
Portugal foi ontem à noite, em Frankfurt, o último a provar do veneno.
E mesmo tendo ganho justamente aos eslovenos, a equipa das quinas passou por dificuldades enormes com que não contava, acabando mesmo o jogo com o credo na boca e mercê da felicidade de ter na baliza um gigante, que acabou por ser justamente considerado como o homem da noite.
Sem golos no tempo regulamentar e também no prolongamento, e depois de Cristiano Ronaldo ter desperdiçado uma grande penalidade, foi necessário fazer um apelo à altíssima qualidade do guarda-redes Diogo Costa que, depois de ter evitado um golo quase certo de um atacante esloveno, voltou a ser o herói, parando três penalties no desempate no qual, do lado português, todos desempenharam de forma excelente das suas tarefas.
Portugal venceu mas não ganhou para o susto, ainda que tenha sido a melhor seleção em campo, com mais remates, mais oportunidades, mais posse de bola, mais cantos, mais tudo.
Agora espera-nos a seleção de França, cuja equipa vai, na sexta-feira, tudo fazer para renovar a sua vontade de “vingar” aquela sofrida e vexatória derrota de 2016 no Estádio Olímpico em Paris.
Mais um jogo difícil que exige o máxima à seleção portuguesa e no qual teremos, como sempre, uma palavra a dizer.
Jogar contra uma equipa mais qualificada pode representar um estímulo para que possamos jogar melhor e voltar a construir um bom resultado.