24 dez, 2024
Depois dos sucessivos desaires registados pela equipa principal do Sporting em jogos tanto do nosso campeonato como da Liga dos Campeões, sob o comando de João Pereira, era aguardada há muito a natural chicotada psicológica que aconteceu na tarde ontem.
Frederico Varandas, que fizera promessas consideradas excessivas, assentes na figura de um treinador sem currículo e sem experiência, foi assim obrigado a bater na tecla do retrocesso e pensar em nova solução para o comando técnico da equipa leonina.
Com uma sucessão de jogos de elevado grau de dificuldade nos tempos mais chegados, parecia não haver outra alternativa para o responsável máximo dos leões.
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Alias, a ideia que começava a prevalecer nos meios, assentava no pressuposto de que estava a tornar-se demasiado tardia essa decisão, uma vez que a carreira da equipa também começava a ficar numa situação preocupante.
João Pereira teve também, a contragosto, a ausência, por lesões, de alguns jogadores fundamentais, cinco dos quais titulares indiscutíveis que, sobretudo no meio-campo, o que deu lugar à fraca qualidade que a equipa tem vindo a exibir.
Ainda sem confirmação, mas tudo fazendo perceber como inevitável, o novo treinador dos leões será Rui Borges, até ontem técnico do Vitória de Guimarães, onde tem vindo a obter excelentes resultados aliados a boas exibições, tanto a nível nacional como internacional, bastando para isso olhar para o seu sexto lugar na Liga, e para a segunda posição na Liga Conferência, organizada sob a égide da Uefa.
Colocado à frente da equipa somente três dias antes do clássico Sporting-Benfica, a disputar no domingo às 2030, há razão para que se duvide da influência que Borges possa vir a ter nesse jogo.
Mas, por outro lado, assumindo a convicção de que os jogadores não desaprenderam de jogar, um novo discurso e a projecção de novas ideias sobre o jogo, poderão originar mudanças de comportamentos.
A escassa diferença de um ponto em relação à liderança do Benfica e a igualdade com o Porto, permitem pensar que o campeonato está longe de chegar ao fim, pois ficarão a faltar 18 jornadas para o integral cumprimento do calendário.
Além disso, também importante, a menor qualidade do futebol, praticado até aqui, pelas equipas da vanguarda, impede-nos de afirmar que haja, para já, um só favorito final que seja.
Para terminar, votos de Boas Festas e Excelente Natal para Todos os que nos acompanham neste trajecto diário, quer partilhem ou não das nossas opiniões.