30 dez, 2024
As atenções estavam, maioritariamente, viradas para o Estádio José Alvalade e para o grande dérbi que para ali estava aprazado. Um Sporting-Benfica ou, ao contrário, é sempre um dos grandes aliciantes de qualquer campeonato, independentemente das circunstâncias que o possam rodear.
Desta vez, para além da classificação de ambos na tabela, e das alterações que o resultado final do jogo pudesse determinar, havia a curiosidade de se saber que alterações poderiam vir a registar-se nos donos da casa face à entrado de um novo treinador.
E, pode-se dizer desde já e, sem rebuços, que a entrada no comando de Rui Borges insuflou na equipa o sangue novo de que estava necessitada há várias jornadas, desde que João Pereira assumiu, de forma ineficaz, a liderança de uma equipa que, verdadeiramente, o jovem técnico nunca chegou a comandar.
E o resultado dessa mudança ficou à vista logo na primeira parte do festivo desafio de Alvalade.
Foi então possível ver um Sporting à moda antiga, mais combativo, recuperando a chama e a capacidade que havia revelado nas primeiras onze jornadas do campeonato.
Viria a ressentir-se desse esforço na segunda parte, quando o Benfica apareceu diferente para melhor, mas ainda assim nunca deixando perder a ideia de que esteva na posse um jogo que acabaria por vencer, e com toda a justiça.
Assumindo de novo o comando da classificação, o Sporting terá, no entanto, de olhar para o Futebol Clube do Porto, vencedor fácil do seu vizinho Boavista, e renovando os sinais de que será um erro se a concorrência mais directa deixar de ter em conta a qualidade do seu jogo,
A terminar a primeira volta do calendário, o campeonato está como começou.
Ou seja, com três candidatos distintos e sem intrometidos no que toca a ambições de vencer a nossa mais importante competição.