21 set, 2016 • Ana Carrilho
Hoje assinala-se o Dia Mundial de Alzheimer. Os europeus que sofrem de algum tipo de demência poderão ser quase 10 milhões. Mais de metade têm Alzheimer. E a cada ano que passa, um milhão e 400 mil pessoas desenvolvem algum tipo de demência. Em Portugal, as pessoas diagnosticadas são mais de 180 mil.
Trata-se de uma doença ligada ao envelhecimento da população e que, por isso, atinge fortemente a União Europeia. Há cinco anos que o Parlamento Europeu aprovou o relatório de Marisa Matias em que se propõe a adopção de planos nacionais de combate ao Alzheimer e entre outras medidas, o reforço da cooperação entre os Estados membros na investigação, cuidados e prevenção. Mas pouco se fez ainda para combater esta doença, normalmente de longa duração e que envolve doentes e, às vezes ainda mais, os cuidadores.
A indústria farmacêutica está a investir milhões na investigação e é do que está ser feito e dos riscos genéticos de desenvolver a Doença de Alzheimer que a jornalista Ana Carrilho falou com Remy Cardoso.
Investigador e estudante do Programa Doutoral em Envelhecimento e Doenças Crónicas, uma parceria entre a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Nova Medical School da Universidade Nova de Lisboa e Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho. O trabalho de Remy Cardoso centra-se no risco genético de desenvolver Alzheimer
Nesta edição do Trabalho sem Fronteiras podemos também conhecer o dia-a-dia de uma cuidadora de Alzheimer: Anabela Lima fala das suas tarefas, das formas de ultrapassar os obstáculos, das angústias e de como tenta lidar com a doença diagnosticada ao marido há seis anos sempre com um sorriso.