17 ago, 2020 - 18:15 • Rui Viegas
Edinson Cavani vai estar ao mesmo alto nível no Benfica. A convicção é de Rubinho, antigo guarda-redes do V.Setúbal que jogou a seguir com o avançado uruguaio no Palermo, quando este "entrou" na Europa.
Depois das férias, a estrela uruguaia já regressou à Europa e deverá aterrar em Lisboa esta terça-feira - tal como Bola Branca adiantou em primeira mão no domingo à noite - para finalizar a transferência para as águias.
Em entrevista a Bola Branca, Rubinho, já retirado, acredita que Cavani vai continuar a facturar e a causar admiração em Portugal.
"Conhecendo o Cavani, tem tudo para continuar a ser o Cavani do PSG e do Nápoles. Evoluiu muito e num campeonato como o português pode continuar a fazer muitos golos e a jogar muito bem. Porque a qualidade dele, nos últimos anos, só tem aumentado", começa por dizer o brasileiro
Rubinho vê no futebol português uma escolha ideal para o internacional pelo Uruguai prosseguir a carreira.
"O campeonato português proporciona continuar a jogar ao mais alto nível, nacional e internacionalmente. O Benfica tem feito sempre parte da Liga Europa ou da Liga dos Campeões. Então, em face dos últimos anos de carreira que possa ter, é um campeonato ideal para ele continuar a jogar ao mais alto nível", reforça Rubinho, de 38 anos.
O avançado uruguaio deverá chegar a Lisboa esta te(...)
O ex-guardião partilhou o balneário dos "rosanero" com Edinson Cavani apenas parte da época de 2008/09. Tempo suficiente para se aperceber das características do avançado dentro e fora do relvado.
"Como pessoa é dedicado, atencioso. Tem uma personalidade forte, distinta no futebol. E é um jogador espetacular: inteligente na movimentação, para entender onde pode roubar o espaço dos centrais. Sabe finalizar com as duas pernas. Mas o que marca a sua carreira é a forma como recebe a bola para fazer golos. Vai fazer muitos golos, porque melhorou essa característica ao longo dos anos", garante Rubinho, que também foi "vítima" de Cavani em Palermo.
"Lembro-me de uma situação em que ele queria atirar à baliza depois do treino. Fiquei com ele quase uma hora e enquanto ele não conseguiu fazer uns quantos golos seguidos não saímos do campo. Isso diz muito sobre a determinação do Cavani. É uma das histórias que tenho com ele. [Ou seja, mesmo como colega de equipa também foi "vítima" do Cavani?] Sim, sim. E enquanto adversário deu-me sempre muito trabalho", revela o paulista a terminar.