23 dez, 2020 - 12:45 • Rui Viegas
O Benfica "não perde" com a eventual troca de Pizzi pelo marroquino Adel Taarabt, mas torna-se uma equipa "diferente", na opinião de Ricardo, antigo central que jogou com o internacional português em Paços de Ferreira.
Pizzi será baixa do Benfica, esta quarta-feira, na Supertaça, em Aveiro, contra o FC Porto, depois de ter acusado positivo à covid-19.
Ouvido por Bola Branca, Ricardo, já retirado mas profundo conhecedor das características do médio português, explica que a diferença na substituição que poderá ser operada por Jorge Jesus reside, sobretudo, na "capacidade de definição" de um, Pizzi, versus a "intensidade" de outro, Taarabt.
"São jogadores um pouco diferentes. O Taarabt consegue imprimir uma intensidade diferente, embora na definição [das jogadas] não seja tão determinante como o Pizzi. Não passa pelo perder ou ganhar, mas sim pelo cunho diferente. Todavia, não será a ausência do Pizzi que enfraquecerá o Benfica pela grandeza que o clube tem", começa por adiantar o antigo defesa, de 40 anos.
Supertaça
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Na opinião de Ricardo, "Pizzi tem uma importância grande na manobra da equipa" benfiquista, em particular, atualmente.
"Desde os tempos em que joguei com ele, transformou-se e beneficiou das experiências noutras posições para aprimorar as suas características actuais. Jogando mais no meio-campo. Gosto da sua simplicidade nas tomadas de decisão e da clarividência do último passe. Tem os requisitos para um 'oito' e gosto da forma como cumpre as tarefas", termina o ex-jogador.
FC Porto, campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal, e Benfica, vice-campeão e finalista vencido, disputam a Supertaça Cândido de Oliveira esta quarta-feira, às 20h45, no Municipal de Aveiro. A arbitragem será de Hugo Miguel. Relato em direto na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.