01 mar, 2021 - 12:45 • João Fonseca
Varandas Fernandes, vice presidente do Benfica, falou em exclusivo a Bola Branca no dia seguinte à entrevista de Luís Filipe Vieira para genuinidade da mensagem do presidente encarnado para também para enfatizar a atenção das águias ao que sem tem passado no campeonato para além da pandemia da Covid-19.
Sem fugir às consequências derivadas da doença e da forma como atingiu de forma fulminante o plantel e rejeitando esconder o mau momento desportivo, o dirigente encarnado aponta o dedo aos fatores que ajudaram a aumentar a desvantagem para os mais diretos opositores.
"Bastava marcarem algumas das grande penalidades, que todos viram que não foram marcadas, para termos mais oito pontos, pelo menos. E temos rivais com 12 grandes penalidades e nós temos zero. É esta realidade que se constata", explica.
Contudo, o vice das águias, não considera ser uma utopia acreditar-se ainda no título de campeão, enquanto a matemática o permitir. Varandas Fernandes acredita que "tudo é possível", porque os rivais como FC Porto, Sporting e Braga "estão todos na luta". O médico admite que ficar "em segundo é mau", mas a "ambição leva a acreditar que tudo é possível".
Por força da saída da Liga Europa e de a equipa a partir de agora ter mais tempo para trabalhar, permitirá "melhorar a capacidade física e de recuperação" em função do que ainda falta jogar.
Varandas Fernandes pede que haja equilíbrio dentro e fora de campo para que todos "sejam escrutinados e tenham as mesmas regras". O vice das águias fala de um Benfica "preparado para todos os cenários" e capaz de reagir a uma ausência da próxima edição da Liga dos Campeões, embora também avise os sócios e simpatizantes do clube que têm feito "críticas insultuosas" que não beneficiam o emblema da Luz, mas sim os seus rivais.
João Varandas Fernandes é convicto ao afirmar que "há coesão" dentro do clube, e em manifestar crença de que Jorge Jesus é um "treinador que já deu prova de ser capaz de superar os momentos difíceis".
A finalizar aprova os cuidados que Luís Filipe Vieira promete ter no futuro, em relação ao plantel e à confiança depositada nos clubes da liga portuguesa. Ou seja, sem garantias o plantel não se irá equipar noutros estádios. A visão profissional do médico é que esta é uma posição correta em face dos perigos, evitando sujeitar "atletas que não são robots" a comportamentos de risco e que estão fora do controlo benfiquista.