16 ago, 2021 - 18:17 • João Fonseca
O PSV, que vai defrontar o Benfica no "play off" de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, "está mais maduro" e a equipa portuguesa terá de "ter calma e cuidado". É o que diz Virgílio Teixeira, português com passaporte dos Países Baixos, antigo jogador e atualmente treinador adjunto do Dordrecht.
Virgílio Teixeira detalha em Bola Branca as qualidades de uma equipa que beneficia de estar a trabalhar com o alemão Roger Smith pela segunda temporada consecutiva. Este PSV é uma equipa "compacta e que faz muita pressão" com o objectivo de roubar rapidamente a bola ao opositor e com isso lançar venenosos contra-ataques. Por isso mesmo, o conselho a Jorge Jesus para não cair no erro do Ajax que, jogando numa linha de quatro defesas, deu muitos espaços e acabou goleado pelo adversário dos encarnados, na próxima quarta-feira, no estádio da Luz.
O técnico português acentua a maior experiência da equipa dos Países Baixos, que beneficia de um Mário Gotze que, com muita liberdade, tem sido um quebra cabeças para os opositores. André Ramalho, brasileiro, é um esteio na defesa, Madueke, Zahavi e Bruma são muito perigosos no ataque.
O PSV "está a jogar com muita confiança" mas, mesmo assim, esta é para Virgílio Teixeira uma eliminatória em aberto. Contudo, dos arredores de Roterdão chega um alerta para Jorge Jesus e para os jogadores encarnados:
"Não é preciso ter medo. O Benfica tem de se manter calmo", diz o técnico luso. No entanto, acrescenta: No processo de transição ofensiva, os encarnados não podem "dar muito espaço" e é preciso ter cuidado "na perda de bola".
O Benfica - PSV joga-se na próxima quarta-feira, às 20 horas, no estádio da Luz, partida com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.