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Van Hooijdonk alerta para o perigo do "espaço" dado ao PSV

18 ago, 2021 - 12:45 • Rui Viegas

Antigo avançado dos Países Baixos, que jogou de águia ao peito em 2000/2001, lança a eliminatória do "play-off" entre Benfica e PSV. Destaca as armas da equipa de Eindhoven, mostra-se cauteloso quando questionado sobre quem apoiará e recorda Rui Costa.

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Mario Gotze é uma das grandes figuras do PSV Foto: John Claessens/EPA
Mario Gotze é uma das grandes figuras do PSV Foto: John Claessens/EPA
Pierre van Hooijdonk jogou no Benfica em 2000/01 Foto: Denis Balibouse/Reuters
Pierre van Hooijdonk jogou no Benfica em 2000/01 Foto: Denis Balibouse/Reuters

Cuidado com a "arma mortal" que é o espaço no ataque do PSV. O aviso parte de Pierre van Hooijdonk, antigo avançado holandês do Benfica.

Em declarações a Bola Branca, na antevisão do "play-off" da Liga dos Campeões, o ex-ponta de lança começa por destacar três futebolistas do conjunto de Eindhoven, mas também uma das mais recentes contratações das águias.

"Yaremchuk juntou-se ao Benfica, marcou-nos [aos Países Baixos] no Euro, e acrescenta algo à equipa. O Benfica tem jogadores fantásticos, mas tem também de ter cuidado, já que eles não se importam de ser atacados. Assim, têm mais espaço na frente, com o Madueke, o Gakpo ou o Zahavi. E isso pode ser uma arma mortal", alerta, garantido que a equipa de Jorge Jesus vai ter pela frente um conjunto em grande forma, de olhos postos na fase de grupos da prova milionária.

"Eles prepararam-se bem para este caminho importante rumo à Champions. Perderam dois jogadores cruciais: Dumfries, para o Inter de Milão, e Malen, para o Dortmund. Porém, o treinador mudou o sistema e passou a jogar em 4-3-3. No ano passado era 4-4-2. E começaram bem. Contra Galatasaray, Midtjylland e entre os dois jogos com o Midtjylland golearam o Ajax para a Supertaça. Portanto, estão muito bem. Praticam um tipo de futebol baseado no passe e fazem-no bem", reforla Van Hooijdonk.

"Dificil para o Benfica? Diria o mesmo para o PSV. Ambos tiveram azar com o sorteio. Os outros têm jogos mais fáceis, que Benfica e PSV", completa, o antigo futebolista.

O toque de bola de Rui Costa

Pierre van Hooijdonk, hoje com 51 anos, vestiu a camisola benfiquista em 2000/01, contratado ao Vitesse e antes de voltar a sair para a sua primeira experiência no Feyenoord. Foi o tempo suficiente para lhe dividir o coração em jogos como o de hoje. E até porque nunca actuou pelo PSV.

Todavia, por tratar-se de um embate entre portugueses e compatriotas, o antigo ponta de lança prefere ser cuidadoso, com algum humor subliminar à mistura. Isto quando é questionado sobre quem apoiará: Benfica ou PSV?

"Espere, tenho um argumento muito bom: como holandês enfrentamos Portugal na luta pelos pontos e pelas vagas diretas para a Liga dos Campeões. Então, precisamos do máximo de pontos. Este jogo, contra um rival, é crucial para que se consigam pontos. Mas, tenho de dizer que joguei pelo Benfica. Talvez eles não gostem em Eindhoven", atira Van Hooijdonk que, apesar de nunca ter sido companheiro de equipa de Rui Costa na Luz, já se cruzou e alinhou ao lado do atual presidente encarnado após o fim da carreira de ambos. E ficou com boa impressão.

"Conheci o Rui [Costa] quando fui convidado para estar num jogo entre o Barcelona, que venceu o título europeu [1992], e o Benfica. O Rui estava lá e continuava a ter aquele toque de bola. É a verdadeira face do clube. Na minha opinião, está capacitado para liderar este grande clube", defende, a terminar.

O Benfica-PSV, a contar para a 1.ª mão do "play-off" da Liga dos Campeões, é esta quarta-feira, às 20h00. O jogo tem relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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  • Ivo Pestana
    18 ago, 2021 Madeira 12:40
    Ele deve dizer o mesmo sobre o Benfica, no país dele. Conversa da treta, todos sabemos que não devemos dar espaços no futebol.

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