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VAR Bola Branca

Nota 3 para Manuel Oliveira. Taarabt bem expulso e "não há penálti" aos 72 minutos

11 mar, 2022 - 23:14 • Redação

VAR Bola Branca considera que o árbitro do Benfica 1-1 Vizela acertou em todos os lances polémicos, incluindo aquele de que o Benfica mais se queixa.

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Paulo Pereira, videoárbitro (VAR) Bola Branca, atribuiu nota 3 a Manuel Oliveira, juiz do Benfica 1-1 Vizela, a contar para a 26.ª jornada do campeonato.

O Benfica ficou reduzido a dez jogadores logo ao minuto 7, fruto da expulsão de Adel Taarabt. O VAR Bola Branca concorda com a decisão do árbitro.

"Boa decisão do VAR ao intervir e chamar a atenção para a gravidade da ação de Taarabt. Não terá sido propositada, mas colocou em risco a integridade física do adversário, pisando o tornozelo, entre o pé e a canela. O cartão vermelho é ajustado", avalia o especialista.

Puxamos a fita à frente, para um lance muito contestado pelo treinador do Benfica. Uma possível grande penalidade sobre Vertonghen, aos 72 minutos, que Nélson Veríssimo considera "óbvia" e "evidente". Paulo Pereira discorda e elogia a decisão do árbitro e do VAR em nada assinalar:

"Vertonghen num lance aéreo choca com os defesas do Vizela. Não há motivo para penálti."

Boas decisões em todos os lances nas áreas


Este foi, de resto, um "jogo difícil" para Manuel Oliveira, com "muitas incidências, muita contestação, bancadas em ebulição e bancos sempre a condicionar".

Ainda na primeira parte, logo aos 10 minutos, Darwin caiu na área do Vizela, no entanto, segundo Paulo Pereira, "não existiu qualquer motivo para pontapé de penálti". "Foi uma situação bonita", brinca.

"No minuto a seguir, Grimaldo caiu em disputa com Bruno Wilson. Não há simulação, há contacto natural. Jogada perfeitamente limpa. Boa decisão do árbitro", acrescenta.

Aos 23 minutos, o Benfica voltou a pedir penálti, mas "foi Darwin que pisou Kiki".

"Aos 41 minutos, a simulação muito mal feita por Cassiano, que se atirou para o chão de forma evidente. Devia ter sido exibido cartão amarelo", assinala

De volta à segunda parte, ao minuto 66, Darwin voltou a cair na área do Vizela, mas "não houve motivo para qualquer penálti", uma vez que se tratou de "uma queda fortuita".

Em suma, Manuel Oliveira "nem sempre conseguiu interpretar o que se estava a passar no jogo, às vezes acertava na lei da vantagem, outras vezes apitava demasiado, mas acertou nos lances capitais e expulsou justamente Taarabt".

"Arbitragem não muito correta, não muito certa, mas que não teve influência no resultado final", conclui o VAR Bola Branca, Paulo Pereira.

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  • Carlos marques
    12 mar, 2022 Castelo branco 06:57
    Aos 72 minutos o que se pede é um pênalti por corte com a mão de um defesa do Vizela. Já nem consegue disfarçar a falta de isenção.

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