23 dez, 2022 - 18:18 • Pedro Castro Alves
Gaspar Ramos, antigo chefe do departamento de futebol do Benfica, venderia Enzo Fernández pelos valores que têm sido oferecidos ao clube encarnado, mesmo que abaixo da cláusula de rescisão, fixada nos 120 milhões de euros.
Com uma possível receita da venda do médio argentino, o clube pode “equilibrar as finanças” e “ir buscar outro jogador que equilibre o meio-campo”.
“Muita coisa pode acontecer, como lesões. Se tivesse de gerir um processo destes, se me oferecessem 100 milhões de euros, vendia. Porque ficava com uma situação financeira muito tranquila. Já chegámos muito longe na Liga dos Campeões, há uma ambição natural de querer ir mais longe, mas, quem quer tudo, perde tudo”, diz, em Bola Branca.
Para o antigo dirigente encarnado, de Enzo Fernández e Gonçalo Ramos no Campeonato do Mundo “foi a sorte grande que saiu ao Benfica”.
“Têm ainda as finanças desequilibradas e isto é uma garantia de equilíbrio. Enzo vai ser difícil de segurar, é provável que alguém bata a cláusula. Gonçalo Ramos não, é um jogador valorizado, mas não baterão a cláusula”, afirma, em entrevista à Renascença.
Embora o mercado de janeiro não seja “a melhor altura para fazer aquisições”, Gaspar Ramos acredita que uma receita elevada permitiria sair da janela de marcado com um plantel reforçado.