16 fev, 2023 - 12:45 • João Fonseca
A vitória do Benfica na Liga dos Campeões é reveladora da afirmação internacional. Para Vítor Paneira, antigo jogador das águias, "as grandes equipas começam a ter receio" de terem pela frente a equipa comandada por Roger Schmidt.
O Benfica regressou à Liga dos Campeões com uma vitória por 2-0, em casa do Club Brugge, que abre as portas à presença nos quartos de final.
A Bola Branca, o ex-capitão das águias entende que os encarnados não fazem parte "dos mais sérios candidatos". No entanto, recorda que nesta fase do "mata-mata, pode acontecer chegar à final".
Numa análise mais abrangente considera que esta época e a passada tem servido de "afirmação em termos internacionais" e mostrado "um Benfica poderoso e com uma grande cultura internacional".
"É este Benfica que os adeptos querem", diz Vitor Paneira, para sorrir quando confrontado com as imagens que mostram um presidente Rui Costa nas bancadas a entoar cânticos.
"Acabou por expressar tudo aquilo que é o Rui. Ele é Benfica, vibra e sofre com os jogos. É ser puro, é ser aquilo que é o Rui, é ser benfiquista. É transpor naquela imagem tudo aquilo que é o Rui", acrescenta.
Passados estes meses, Paneira fala na escolha de Roger Schmidt como um passo correto no sentido de "romper com treinadores portugueses". Entende o antigo jogador que esse passo "foi muito bem ponderado" e que o alemão tem revelado ser capaz de colocar a equipa a "jogar sem medo e com qualidade".
Vitor Paneira elogia ainda o norueguês Fredrik Aursnes, melhor em campo para a UEFA, e que "tem acrescentado qualidade". O ex-capitão sublinha ainda a constância exibicional de João Mário, além dos regressos de Rafa Silva e Gonçalo Ramos, que darão "mais soluções" ao treinador.