27 nov, 2023 - 22:58 • Redação com Lusa
O presidente do Benfica considera ser “bom sinal” esperar-se melhores desempenhos por parte da equipa encarnada, atendendo a que ocupa "o primeiro lugar” da I Liga portuguesa.
“Se todos temos a noção de que [o Benfica] pode render mais, é bom sinal. Se está em primeiro assim, se render mais poderá ter mais tranquilidade”, declara Rui Costa, esta segunda-feira, à chegada ao Casino Estoril, para participar na Gala das Campeãs.
Rui Costa mostra-se otimista sobre os resultados do Benfica nos próximos tempos, nomeadamente no campeonato, mas reconhece também que a campanha da equipa na Liga dos Campeões tem estado abaixo das expectativas. A atual quarta e última posição do Grupo D, com zero pontos e já sem aspirações de alcançar os oitavos de final, é um cenário indesejável e “foge completamente ao que é o objetivo do clube”:
“A prova não nos correu como pretendíamos. Ao fim de dois anos [consecutivos] nos quartos de final, queríamos um desfecho completamente diferente do de estar ausentes e de estarmos, nesta fase, com quatro jogos disputados e quatro derrotas. Foge completamente ao objetivo do clube. Neste momento, dependemos de nós para continuar na UEFA [qualificação para a Liga Europa, via terceiro lugar no agrupamento], mas temos de assumir que foi um falhanço.”
Rui Costa recusa abordar quaisquer movimentações que possam existir no plantel em janeiro, alertando também para o facto de faltar ainda mais de um mês para a reabertura do mercado de transferências.
“O mercado só abre em janeiro e, portanto, até lá, não está nada fechado nem nada assinado”, refere o presidente do Benfica.
Sobre as recentes declarações de Bernardo Silva, que assumiu o desejo de regressar ao Benfica, Rui Costa assinala que isso não está nas suas mãos, por não se tratar de uma situação para o imediato:
“O Bernardo Silva tem as portas abertas em qualquer clube, pela dimensão que ele tem. Na sua casa, ainda tem mais, como é óbvio. Ele próprio disse quando isso poderia acontecer [regresso ao Benfica]. Eu também estive lá fora [enquanto jogador] e sei que não depende apenas do jogador, mas também do clube que representa."
"O Bernardo, no dia em que decidir, ou que puder, voltar ao Benfica, quem estiver como presidente terá de tomar essa decisão. Como não será até 2025, não posso tomar decisões sobre isso”, acrescenta.