"Tem havido muita força para a saída do Schmidt. Alinho pela estabilidade": Paulo Madeira, o Marselha e o futuro do Benfica

Não sendo decisivo, é "importantíssimo". É desta forma que Paulo Madeira olha para o embate do Benfica frente ao Marselha, a contar para a primeira mão dos quartos de final da Liga Europa.

"O Benfica vem de um resultado menos positivo. Na Liga as coisas estão complicadas e esta é, eventualmente, a única prova em que tem ambições de ir o mais longe possível, ir a uma final e, quiçá, ganhá-la", reconhece o antigo jogador encarnado a Bola Branca.

O ex-defesa, que esteve no Benfica-Marselha que rendeu a passagem à final da Taça dos Campeões Europeus em 1990, recusa porém que o futuro de Roger Schmidt esteja também em jogo.

"Eu alinho mais pela estabilidade. O clube tem de manter uma linha estável. Tem havido muita força para a saída do Roger Schmidt mas, como benfiquista, acho que o clube tem de ser gerido de dentro para fora".

Paulo Madeira lamenta que a memória seja curta no futebol e lembra que, não há muito tempo, "o Marquês encheu".

Sobre o facto de não haver adeptos visitantes nas bancadas para estas partidas, o antigo internacional português recusa a ideia de que facilite o trabalho para esta quinta-feira porque "na Luz os adeptos fazem sempre barulho", mas lamenta que não haja benfiquistas em Marselha na segunda mão.

O Benfica-Marselha, da primeira mão dos quartos de final da Liga Europa, está agendado para esta quinta-feira, a partir das 20h00, no Estádio da Luz. O encontro terá relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.pt.