13 jun, 2021 - 09:51 • João Carlos Malta
O avançado da seleção nacional, Diogo Jota, falou este domingo do momento que abalou o mundo do futebol no início do Euro 2020. “Vivemos tudo com algum sobressalto, infelizmente não tive a oportunidade de partilhar o balneário com o Eriksen, mas cheguei a jogar contra ele”, relembrou em conferência de imprensa.
“É uma situação que nos toca a todos, tínhamos ficado todos sobressaltados. Ficámos felizes com as notícias da recuperação, resta desejar-lhe as melhoras, que possa recuperar sem grandes mazelas", referiu Jota, sobre o atleta, de 29 anos, que esteve vários minutos a ser reanimado em pleno relvado pelas várias equipas médicas e acabou por ser retirado em maca..
Sobre se esta situação pode servir de aviso, o jogador do Liverpool não tem certezas: “ Não sei, são situações imprevisíveis, não sabemos se há algo na base do acontecimento”, reconhece.
Ainda assim, o jogador da seleção pensa que “tudo o que se passou depois foi benéfico, a assistência que o jogador teve foi positiva”.
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“Não podemos prever estas situações, mas a resposta estava preparada, segundo as informações que circulam foi uma ação rápida”, acrescenta.
Um dos temas muito abordado neste encontro com os jornalistas foi a veia goleadora do avançado, sobretudo de cabeça.
“O golo é uma coisa que me fascina. Procuro em todos os jogos. Já marquei muitos na minha carreira e espero marcar muitos mais”, disse de forma ambiciosa.
Em relação ao facto de muitos desses golos acontecerem de cabeça, Jota atribuiu esse facto a situações do jogo do que a trabalho específico para melhorar esse facto.
Já sobre os poucos jogos que fez esta época, e se esse facto o deixou sem ritmo ou mais fresco para esta competição, o avançado considera que pode ser visto das duas formas, mas que fez “um bom número de jogos” e que está “preparado”.
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Com o aproximar da estreia, na próxima terça-feira, Jota fez ainda uma avaliação à equipa húngara. “São muito fortes fisicamente, a dificuldade maior será essa, é uma equipa muito aguerrida”, explica.
“Temos de lhes tirar bolas paradas, são muito altos, e podem ser muito perigosos”, rematou.