14 jun, 2021 - 09:30 • Pedro Azevedo
A 3.000 quilómetros de Lisboa, mas num hotel com adereços nacionais e uma cozinha recheada com vários produtos transportados de Portugal pelo chefe Luís Lavrador.
Noutros tempos, a bagagem da seleção levava mais produtos alimentares. Hoje, com a rede de distribuição ao nível global, muitos dos ingredientes para a alimentação dos jogadores são adquiridos no destino. Mas para que todos se sentissem em casa, há detalhes que não foram descurados. Por exemplo, o bacalhau. De Portugal foram transportados 150 quilos. Luís Lavrador também colocou na bagagem 50 quilos de arroz carolino, 60 garrafas de azeite e outras tantas de vinagre.
O hotel onde a seleção está instalada desde a passada quinta-feira, na Ilha Margarida, em Budapeste, sofreu também várias alterações. A decoração reflete as cores nacionais e proporciona condições de conforto e familiaridade à comitiva portuguesa. Foi também montado de raiz um ginásio, bem como salas de tratamento e fisioterapia.
Os quartos são semelhantes aos que os jogadores ocupam na Cidade do Futebol. A iluminação foi um aspeto valorizado nos ajustamentos para tornar o espaço de cada jogador mais acolhedor.
O Estádio do Vasas, o campo de treinos da equipa nacional, localizado a 10 minutos do hotel, tem no espaço interior elementos decorativos de Portugal, tendo sido criada uma zona específica para fisioterapia, recuperação de fadiga e um ginásio.
O relvado, em excelente estado, apresenta um corte de relva idêntico ao que a equipa irá encontrar amanhã, no Arenas Puskás, no jogo da estreia no Europeu de futebol.
A pérola do Danúbio está mais portuguesa, com certeza.