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Seleção Nacional

Eu sou Bruno, mas na seleção somos "nós"

17 jun, 2021 - 09:00 • Redação

O médio do Manchester United espera chegar ao fim do Europeu como o jogador presente na competição com mais minutos disputados.

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Bruno Fernandes assume o discurso de Fernando Santos, que tem sido difundido por outros jogadores, e realça que na seleção portuguesa a individualidade dá lugar ao coletivo.

Considerado um dos jogadores mais valiosos da atualidade, o médio do Manchester United diz que "o mais valioso desta seleção é o 'nós'". Em conferência de imprensa, em Budapeste, de antevisão do jogo com a Alemanha, Bruno Fernandes centra toda a atenção em "vencer o próximo jogo".

Todos os jogos são difíceis, independentemente do adversários. Temos visto algumas surpresas. Sabemos do poder individual dos jogadores da Alemanha, mas o mais importante é o coletivo (...) Estou à espera de duas seleções a tentar ganhar. Aquilo que vai acontecer no jogo é difícil de prever. O nosso objetivo é ganhar o jogo", reforça.

Os alemães perderam o primeiro jogo, frente à França (1-0), e estão obrigados a pontuar frente a Portugal. Apesar da derrota, Bruno Fernandes assinala que a Alemanha "teve algumas chances para marcar". "Acho que não fizeram um mau jogo", acrescenta, esclarecendo que não foi necessário fazer qualquer pergunta a André Silva ou Raphaël Guerreiro, jogador que atuam na Bundesliga, sobre os germânicos.

"Não precisamos de perguntar sobre a Alemanha a alguém porque nós conhecemos os jogadores", explica

As metas de Bruno

Bruno Fernandes é o jogador mais influente do Manchester United, uma das peças relevantes da seleção nacional e espera poder ajudar no Euro 2020.

O médio chega à competição como o jogador com mais minutos disputados na época. A ideia passa por manter o estatuto até ao fim:

"Espero terminar o Europeu como o jogador com mais minutos nas pernas. Isto é para por pressão em cima do treinador [riso]. Se não correr em campo, vou correr nos treinos", compromete-se.

Bruno Fernandes marcou 28 golos pelo United, mas ressalva que a "única meta" que colocou foi "ajudar a seleção ao máximo". Encarregado de bater livres no clube inglês, o médio é obrigado a ceder vez a Ronaldo em livres frontais, mas isso não o parece incomodar: "Neste jogo [com a Hungria] fui o batedor de livres laterais neste jogo. Temos muitos jogadores que batem bem nos respetivos clubes".

Sobre Ronaldo, diz que "já está a ser decisivo". "Marcou dois golos, foi muito importante. Toda a gente sabe da capacidade dele. Mas o mais importante, como o próprio Cris diz, é o grupo. Ele é mais um a tentar dar o seu melhor".

Bruno Fernandes considerou, ainda, ser muito difícil fazer uma comparação entre a seleção atual e aquela que foi campeã em 2016. "Há cinco anos levantámos o troféu", recorda, anotando que será difícil dizer que esta é melhor do que a anterior.

Portugal defronta a Alemanha no sábado, às 17h00, em Munique. A equipa viaja esta quinta-feira da Hungria para a Alemanha. Os jogos da seleção no Euro 2020 têm relato em direto na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.


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