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Euro 2020. Moutinho esquece a "azia" da Alemanha para se focar na qualificação para os "oitavos"

21 jun, 2021 - 16:32 • Redação

Médio da seleção acredita que Portugal já "demonstrou qualidade para ultrapassar as dificuldades".

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João Moutinho, médio da seleção nacional, diz que a equipa está a ultrapassar a "azia" da derrota pesada contra a Alemanha, por 4-2, para se focar no jogo contra a França, o último jogo da fase de grupos e em que Portugal só depende de si para seguir em frente para os oitavos de final.

"A azia vai passando a cada dia que passa. A cara de quem ganha não é a mesma de quem perde. Ficámos com azia, tristes, e tem que ser assim. Temos de encarar as coisas de forma realista. A cada dia que passa vamos pensando no dia seguinte, na próxima tarefa. Queremos dar o nosso melhor e dar uma imagem melhor", começou por dizer.

O médio português, figura da seleção há mais de uma década, reforça que Portugal "já demonstrou qualidade para ultrapassar as dificuldades".

"O estofo vai-se criando ao longo de cada jogo. O último não correu bem, mas depois do primeiro jogo não eramos os melhores, depois deste não somos os piores. O objetivo é entrar para ganhar cada jogo, mas só coneguimos num deles. Temos as nossas hipóteses intactas, só dependemos de nós. É mais uma final, encaramos cada jogo como uma final", explica.

A velocidade francesa

O campeão europeu Portugal mede forças com o campeão mundial, a França, uma equipa que Moutinho reconhece grande qualidade.

"A seleção francesa tem uma grande equipa, podemos destacar esses três do ataque, mas há mais para fazer estragos a qualquer seleção. Vamos trabalhar da mesma maneira, como fizemos antes. Já anulámos grande seleções, vamos tentar impor o nosso jogo. É uma equipa muito coesa na defesa, defende com todos os homens, ataca com grandes jogadores, muito rápidos, já jogámos contra eles várias vezes, temos de saber contrariar isso", explica.

Moutinho desvaloriza as críticas que foram feitas à seleção nacional e diz que Portugal não é uma seleção assim tão defensiva: "Marcámos três golos no primeiro jogo, não acho que jogamos assim tão defensivamente. A Alemanha é uma grande seleção, tentou impor o seu jogo, em muitos momentos conseguiu e arrastou-nos para trás. Isso pareceu que fossemos demasiados defensivos, mas não é a verdade. Tentamos pressionar e estar alto no campo".

O médio de 34 anos soma 133 internacionalizações por Portugal, mas ainda não pensa no fim da carreira. No entanto, admite que gostaria de ser treinador.

"Penso nisso [ser treinador], mas não muitas vezes. Sinto-me bem para jogar, mais tarde vou pensar nessa outra altura da carreira, que é quando pensar em acabar", termina.

Portugal mede forças com a França na quarta-feira, às 20h00, jogo com relato na Renascença diretamente de Budapeste, na Hungria, e com acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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