31 ago, 2021 - 15:08 • Lusa
O selecionador Fernando Santos afirmou que Portugal terá de apresentar-se ao seu “melhor nível”, no encontro do Grupo A da qualificação para o Mundial 2022 de futebol, diante da República da Irlanda, uma equipa “competente e sem jogadores desconhecidos”.
Além da Irlanda, o campeão da Europa em 2016 defronta o Azerbaijão, em Baku, em 7 de setembro, e, pelo meio, vai jogar com o Qatar, num particular agendado para sábado, em Debrecen, na Hungria.
“[Espero] um jogo forte. A Irlanda é uma equipa com jogadores que jogam no campeonato inglês, não são jogadores desconhecidos, têm competência. Analisámos vários jogos que fizeram e houve uma tentativa de mudança do seu fio condutor imposta pelo seu selecionador”, analisou o selecionador nacional, durante conferência de antevisão ao confronto de quarta-feira, no Estádio Algarve, em Faro.
E acrescentou, dando o mote para superar as eventuais adversidades: “Temos de estar ao nosso melhor nível e, mesmo que eles também estejam, nós temos qualidade para vencer. É manter aquilo que temos de bom, não perder o ADN que têm os nossos jogadores”.
Os irlandeses são “muito vivos, ativos e tentam chegar primeiro e rápido à bola”, segundo Fernando Santos, que sublinhou a mudança do estilo de jogo na seleção comandada por Stephen Kenny.
Para esta ‘janela’ internacional, que incluiu um particular com o Qatar, no sábado, na cidade húngara de Debrecen, o técnico admitiu que “irá fazer alguma gestão para ter a equipa fresca”, visto que “não vai ser fácil para os jogadores”.
O jogo entre Portugal e a República da Irlanda está marcado para quarta-feira, a partir das 19h45, no Estádio Algarve, e será dirigido pelo esloveno Matej Jug, enquanto o italiano Paolo Valeri estará no videoárbitro (VAR).
A fase de grupos da qualificação europeia para o Mundial 2022 termina em novembro e o vencedor de cada um dos 10 grupos apura-se diretamente para a fase final. Os segundos classificados vão disputar os ‘play-offs' de apuramento, aos quais se juntarão dois vencedores de grupos da Liga das Nações que não consigam qualificar-se diretamente para a fase final ou para os ‘play-offs'.