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António Fidalgo

Jogo de pés na base da troca de Patrício por Diogo Costa

25 mar, 2022 - 12:45 • João Fonseca

António Fidalgo, antigo guarda-redes e amigo próximo de Fernando Santos, analisa as opções do selecionador e aponta as melhorias a introduzir para que Portugal atinja a fase final do Mundial.

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Diogo Costa foi uma das surpresas no 11 titular que Fernando Santos escolheu para o confronto com a Turquia. O guarda-redes estreou-se em jogos oficiais - foi a segunda internacionalização - e logo no Dragão, relegando Rui Patrício, dono da baliza da seleção na última década, para o banco de suplentes.

O selecionador português justificou a alteração como opção técnica, mas, em entrevista a Bola Branca, António Fidalgo vai ao detalhe e justifica a escolha com o jogo de pés do guarda-redes do FC Porto.

"Numa abordagem geral, penso que Diogo Costa está melhor e tem uma capacidade que não vejo em Rui Patrício, joga muito bem com os pés. Dentro do objetivo principal do Fernando Santos em ter bola e querer gerir bem essa posse, nada como o fazer começando em zonas mais recuadas, no guarda-redes", argumenta o antigo guarda-redes, amigo de Fernando Santos que foi um dos responsáveis pelo início da carreira de treinador do atual selecionador.

António Fidalgo analisa ainda a ausência de um médio-defensivo de raiz e de Fernando Santos se ter "mantido fiel ao seu 4x3x3". Na sua opinião, é melhor manter ideias, porque "quando se abdica, as coisas não correm assim tão bem".

Sem um médio-defensivo de raiz, foi João Moutinho a assumir o papel de número seis, com vista a "garantir maior segurança na posse de bola" e retirá-la à Turquia. Isso "deixou os turcos desconfortáveis", explica.

Outro dos motivos para o sucesso foi o jogo no banco de suplentes. Fidalgo sustenta que "as alterações vieram todas acrescentar". João Félix, Rafael Leão, Matheus Nunes e William Carvalho foram determinantes no sucesso final.

A finalíssima - jogo com a Macedónia do Norte - é no Dragão na próxima terça-feira. Contra os macedónios, que surpreenderam a Itália, em Palermo, na outra meia-final do "play-off", Fidalgo lança o mote para que se repitam as boas dinâmicas desenvolvidas no jogo com os turcos, mas "melhorando um pouquinho a capacidade de finalização". Se assim for, "estamos no Qatar!".

O Portugal-Macedónia do Norte está marcado para terça-feira, às 19h45. Jogo com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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